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Verifica-se que, as reformas orientadas para o mercado – denominadas de primeira geração-, em especial a abertura comercial, e o ajustamento fiscal foram as principais medidas adotadas nos anos oitenta. O maior êxito dessa primeira fase de reformas foi o combate à hiperinflação e o esforço para garantir a estabilização da economia. Essas
reformas, porém, não resolveram os grandes problemas sócio-econômicos dos países em desenvolvimento. Dessa forma, vem sendo implementados uma nova geração de reformas, com o objetivo de promover a reconstrução do aparelho do Estado.
Fonte: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1011/1/ARTIGO_ReformaEstado.pdf
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Acredito que a questão trate das fases gerenciais, pelo menos pensei assim. Segue meu resumo:
1° Fase - Gerencialismo Puro
Surgiu na Crise Fiscal
Preocupação na redução de custos (ajustamento fiscal)
tenta aumentar a produtividade
Cidadão é visto como contribuinte
Devolução de atividades a Iniciativa privada ( abertura comercial)
2° Fase - Consumerismo
Foco no cliente
Foco na qualidade
Descentralização
Contratualização dos serviços públicos
3° Fase – Public Service Orientation - PSO
Foco no cidadão ( tem direitos e deveres)
Isonomia
Participação política
Accountability
Sendo assim, acho que se tivesse escrito " de primeira geração" estaria correto.
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GAB ERRADO
Na década de 1980, as reformas da segunda geração foram orientadas para o mercado, em especial a abertura comercial e o ajustamento fiscal.
O certo seria de PRIMEIRA geração.
O de Segunda ocorre nos anos 90 com o governo de FHC, lembrem-se da Redução do Estado. EC. Nº 19. PDRAE 1995.
A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB
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As reformas de primeira geração (anos 80 e 90) tinham uma orientação essencialmente econômica (abertura comercial) e ajuste fiscal.
As reformas de segunda geração não dispensam o ajuste fiscal e a preocupação com a estabilidade econômica, mas enfatizam o aumento de bem estar de forma integrada à responsabilidade fiscal e com ganhos de eficiência – que se baseiam em transformações estruturais e não na mera redução de despesas.
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As reformas da primeira geração foram realizadas nos anos 1980 e início dos anos 1990 (Sarney / Collor / Itamar), com o objetivo de estabilizar e liberalizar a economia: consistiam de medidas pontuais como cortes no orçamento, aumentos de taxa de juros, redução da oferta monetária, episódios isolados de privatização etc.
Em contraste, as reformas da segunda geração (FHC, 1995 - 2002) tiveram, em sua maioria, um foco institucional, cujos objetivos eram complexos e pouco tangíveis para aperfeiçoar a provisão de serviços, as estruturas regulatórias e as capacidades administrativas (implantação do PPA, extenso programa de privatizações, publicação da LRF, implementação de programas sociais (como Bolsa Escola) e reestruturação do sistema financeiro brasileiro.