Alternativas
A intervenção fonoaudiológica, nesses casos, é iniciada por meio da sucção não nutritiva. A sucção não‐nutritiva é uma série de eclosões de sugadas alternadas e com pausas. A estimulação da sucção é feita com o dedo enluvado proporcionando um aumento nas séries de eclosões de sugadas alternadas e rítmicas. Essa estimulação, ao ser complementada com a alimentação por sonda orogástrica ou nasogástrica, acelera a maturação do reflexo de sucção, facilitando a transição para alimentação por via oral, auxiliando no ganho de peso e proporcionando menos tempo de hospitalização.
Obtido o equilíbrio do e stado clínico, procede‐se a avaliação vocal do paciente. Nesse momento define‐se a possibilidade de trabalho fonoterápico vocal com técnicas específicas, a pa rtir das possibilidades de produção vocal do paciente. É fundamental dar continuidade à fonoterapia no leito.
Realiza ações e estratégias voltadas ao estímulo ao aleitamento materno exclusivo, inclusive durante os horários da alimentação dos recém‐nascidos. Quando são identificadas dificuldades, o suporte específico é realizado pela equipe interdisciplinar.
A intervenção fonoaudiológica, nesses casos, é iniciada por meio da orientação e estimulação do sistema estomatognático, com foco na introdução de diferentes consistências (líquido, pastoso e sólido), avaliando a mastigação e deglutição, observado o risco de broncoaspiração.
O trabalho é realizado com o paciente no leito, ainda em breve recuperação e apresentando um quadro, por vezes, grave de algumas patologias. O objetivo é retardar ao máximo a evolução progressiva da doença proporcionando maior qualidade de vida e bem‐estar do paciente.