NBR 12655
5.2 Requisitos e condições de durabilidade
5.2.2 Condições de exposição da estrutura
5.2.2.1 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto
Atendidos os critérios de projeto estabelecidos na ABNT NBR 6118, a durabilidade das estruturas é altamente dependente das propriedades do concreto. Ensaios comprobatórios do desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e ao nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta desses e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.
5.2.2.3 Sulfatos
Concretos expostos a solos ou soluções contendo sulfatos devem ser preparados com cimento resistente a sulfatos de acordo com a ABNT NBR 5737, e atender ao que estabelece a Tabela 4, no que se refere à relação água/cimento e à resistência característica à compressão do concreto (fck).
5.4 Medida dos materiais e do concreto
A base de medida do concreto para o estabelecimento da sua composição, da sua requisição comercial ou fixação do seu volume é o metro cúbico de concreto no estado fresco adensado. A medida volumétrica dos agregados somente é permitida para os concretos preparados no próprio canteiro de obras, cumpridas as demais prescrições desta Norma. Os materiais para concreto de classe C20 e não estruturais, de acordo com a ABNT NBR 8953, devem ser medidos em massa, ou em massa combinada com volume. Por massa combinada com volume, entende-se que o cimento seja sempre medido em massa e que o canteiro deva dispor de meios que permitam a confiável e prática conversão de massa para volume de agregados, levando em conta a umidade da areia. Os materiais para concreto de classe C25 e superiores, de acordo com a ABNT NBR 8953, devem ser medidos em massa. Sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos devem ser sempre medidos em massa. Para concreto proporcionado em massa, deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 7212, no que diz respeito aos equipamentos e à medida dos materiais.
6.1 Ensaio de consistência
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Para o concreto preparado pelo construtor da obra (conforme 4.1.1), devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações: a) na primeira amassada do dia; b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de pelo menos 2 h; c) na troca dos operadores; d) cada vez que forem moldados corpos de prova. Para o concreto preparado por empresa de serviços de concretagem (conforme 4.1.2), devem ser realizados ensaios de consistência a cada betonada. No caso de concreto autoadensável, a frequencia de realização dos ensaios está estabelecida na ABNT NBR15823-1
Gabarito A
ÍNTEGRA DA NBR 12655/2015:
ALTERNATIVA A
5.2.2.1 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto
Ensaios comprobatórios do desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e ao nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta desses e devido à existência de uma FORTE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO E A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO E SUA DURABILIDADE, permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.
ALTERNATIVA B
5.2.2.3 Sulfatos
Concretos EXPOSTOS A SOLOS OU SOLUÇÕES CONTENDO SULFATOS DEVEM SER PREPARADOS COM CIMENTO RESISTENTE A SULFATOS de acordo com a ABNT NBR 5737, e atender ao que estabelece a Tabela 4, no que se refere à relação água/cimento e à resistência característica à compressão do concreto (fck).
ALTERNATIVA C
6.1 Ensaio de consistência
Devem ser realizados ensaios de consistência pelo abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67, ou de espalhamento e habilidade passante em fluxo livre, no caso de concreto autoadensável, conforme a ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3, respectivamente.
PARA CONCRETO PREPARADO PELO CONSTRUTOR da obra (conforme 4.1.1), devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações:
a) na primeira amassada do dia;
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos de prova.
Para concreto PREPARADO POR EMPRESA DE SERVIÇOS DE CONCRETAGEM (conforme 4.1.2), devem ser
realizados ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA A CADA BETONADA.
No caso de concreto autoadensável, a frequencia de realização dos ensaios está estabelecida na ABNT NBR15823-1
ALTERNATIVA D
5.4 Medida dos materiais e do concreto
A base de medida do concreto para o estabelecimento da sua composição, da sua requisição comercial ou fixação do seu volume é o metro cúbico de concreto no estado fresco adensado.
A medida volumétrica dos agregados somente é permitida para os concretos preparados no próprio canteiro de obras, cumpridas as demais prescrições desta Norma.
Os materiais para concreto de classe C20 e não estruturais, de acordo com a ABNT NBR 8953, devem
ser medidos em massa, ou em massa combinada com volume. Por massa combinada com volume,
entende-se que o cimento seja sempre medido em massa e que o canteiro deva dispor de meios que permitam a confiável e prática conversão de massa para volume de agregados, levando em conta a umidade da areia.
Os materiais para concreto de classe C25 e superiores, de acordo com a ABNT NBR 8953, devem ser medidos em massa.
Sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos devem ser sempre medidos em massa. Para concreto proporcionado em massa, deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 7212, no que diz respeito aos equipamentos e à medida dos materiais.
@ocivilengenheiro