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A escola de planejamento, iniciado por H. Igor Ansoff e Andrews, reflete a maior parte das idéias da escola de design, acrescentando a concepção de que o processo estratégico não é apenas cerebral, mas também formal. A formalidade significa que o processo estratégico pode ser decomposto em passos distintos, delineados por listas de verificações e sustentado por técnicas como orçamentação, programas e planos operacionais. A estratégia e sua formação nessa escola são definidas como um processo formal. Nessa escola está incluída a técnica de planejamento estratégico.
A escola cognitiva busca a origem das estratégias ao estudar os processos mentais de sua criação. Essa escola estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas. Assim, a pesquisa é dirigida ao modo como a mente humana processa a informação, mapeia a estrutura do conhecimento e obtém a formação de conceitos, focalizando, portanto, a cognição na criação da estratégia. Outra corrente dessa escola estratégica direciona sua pesquisa para o modo como a cognição é usada para construir estratégias por intermédio de interpretações e não simplesmente para mapear a realidade de uma forma mais ou menos objetiva e distorcida .
Esta escola pretende desvelar o processo mental de criação das estratégias ao analisar a sua formação na cabeça do estrategista.
A Escola de poder focaliza a formação da estratégia como um processo de negociação, que é dividido em duas dimensões. A primeira chama-se de micropoder e enxerga o desenvolvimento da estratégia dentro das organizações como um fenômeno essencialmente político de modo que o processo formulatório envolve barganha, persuasão e confrontação entre os atores que dividem o poder na empresa. A segunda divisão dessa escola é designada de macropoder, esta visualiza a organização como uma entidade que usa seu poder sobre os outros e seus parceiros de alianças, realizando joint-ventures e outras redes de relacionamento para negociar estratégias “coletivas” de seu interesse.
A Escola da configuração entende estratégia como um processo de transformação. Nessa linha de estudo, as organizações são percebidas como configurações, ou seja, agrupamentos coerentes de características e comportamentos. A fim de transformar uma organização, ela teria de saltar de uma configuração para outra, sendo que nesse instante ocorreria uma mudança estratégica. Ademais, cada uma das configurações descritas por esta escola suportaria um modo diferente de estratégia a ser seguida, portanto o entendimento da configuração organizacional seria o ponto de partida para a formulação da estratégia corporativa.
Fonte: https://www.provalore.com.br/resumo-das-10-escolas-de-pensamento-estrategico-uma-visao-mais-larga-de-estrategia-empresarial/
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Gabarito (B)
Escola do Poder está contida nas escolas descritivas, que analisa como as estratégias são formuladas..
A formação da estratégia é vista como um processo de negociação, utilizando a influência do poder e da política.
Fonte:
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ESCOLAS PDC
PRESCRITIVAS: "Planeje, desenhe e se posicione".
Escola de Planejamento
É feito um estudo formal para "pensar a estratégia". Deriva da escola de Design, mas é mais elaborada, com planos mais complexos e controles específicos.
Escola do Design
A formação de estratégia é vista como um processo de concepção. Busca uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas.
Escola de Posicionamento
A formação de estratégia é vista como um processo analítico. O administrador é mais analista, faz uma análise dos fatos passados e dos dados estatísticos, a fim de planejar o futuro. O papel desta escola é apoiar o processo de formulação de estratégia, e não criar estratégias.
DESCRITIVAS
Escola Empreendedora
A formação de estratégia é vista como um processo visionário.
Escola Cognitiva
A formação de estratégia é vista como um processo mental. É o estudo de como os indivíduos processam as informações vindas do ambiente e formulam uma estratégia na mente.
Escola de Aprendizado
A formação da estratégia é vista como um processo emergente. A contribuição desta escola é importante, pois nem sempre as empresas possuem um empreendedor visionário e elas precisam construir estratégias levando em conta os diferentes conhecimentos individuais e coletivos, para enfrentar ambientes dinâmicos e imprevisíveis.
Escola do Poder
A formação da estratégia é vista como um processo de negociação, utilizando a influência do poder e da política. As estratégias tendem a ser emergentes e assumem mais a forma de posições e meios de iludir do que de perspectivas.
Escola Cultural
A formação da estratégia é vista como um processo coletivo, de interação social, baseado nas crenças e nas interpretações comuns aos membros de uma organização, as quais são adquiridas através de um processo de aculturação ou socialização. Nesta visão, é difícil criar novas estratégias, pois dependem da aceitação cultural e consenso de expectativas.
Escola Ambiental
A formação da estratégia é vista como um processo reativo. A organização é passiva, reage ao ambiente.
CONFIGURATIVA
Escola da Configuração
A estratégia é vista como um processo de transformação, através de mudanças estruturais e inovações. Para haver uma mudança estratégica, a organização tem que mudar de configuração, ocorrendo assim, uma transformação da organização.
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10 Escolas de Planejamento Estratégico.
Na perspectiva de apresentar as escolas da Administração Estratégica relatadas por Mintzberg no livro "Safári de Estratégia", foi realizado um estudo da filosofia de cada uma das dez escolas de estratégia, a fim de perceber as principais contribuições destas na administração das empresas e organizações.
Mintzberg compilou as diferentes vertentes e pensadores num único livro, dividindo as dez escolas de estratégia em três categorias.
Segundo Mintzberg, qualquer processo de formulação estratégica no mundo real poderá incluir uma ou mais escolas de pensamento estratégico, dependendo da atual conjuntura em que vive a empresa. Assim, as dez escolas de estratégia contribuem para a formação da estratégia de uma empresa, pois elas se misturam e se complementam, sendo que a estratégia adotada num determinado momento ou situação deverá ser a que melhor atende a realidade da empresa.
Prescritivas:
Design: processo de concepção pelo chefe máximo; simples e formal.
Planejamento: processo formal e detalhado, com etapas e checklists; responsabilidade do CEO, na prática, dos planejadores.
Posicionamento: processo analítico das forças do mercado e estratégias válidas; posições devem poder ser defendidas.
Descritivas:
Empreendedora: processo visionário do Líder; baseado na intuição.
Cognitiva: processo mental de criação; estratégia é visualizada por mapas, conceitos e esquemas.
Aprendizado: processo de aprendizado coletivo da estratégia; processo emergente, estratégia se forma com o tempo.
Poder: processo de negociação; micropoder: disputas internas; macropoder: uso da influência pela organização.
Cultural: processo coletivo que reflete as crenças e valores do grupo; estratégia reflete a cultura dominante.
Ambiental: processo reativo ao ambiente; organizações são passivas, ou se adaptam ao ambiente ou "morrem".
Configuração.
Processo de Transformação, a empresa deveria adotar uma estrutura de formação de estratégias, em função da alternância entre estabilidade e necessidade de transformação. De acordo com Mintzberg, essa escola abrange todas as premissas das escolas anteriores.