GABARITO: LETRA B
? ?Instala-se uma fase na qual a assistência social, mais do que qualquer outra política de proteção social, se constitui num mito social. Menos por sua capacidade de intervenção direta e imediata, particularmente através dos programas de transferência de renda que têm impactos no aumento do consumo e no acesso aos mínimos sociais de subsistência para a população pobre, e mais pela sua condição de ideologia e prática política, robustecidas no plano superestrutural pelo apagamento do lugar que a precarização do trabalho e o aumento da superpopulação relativa tem no processo de reprodução social.? (Mota 2008, p.141).
? Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282012000200005
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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Resposta letra b, pois assistência social e direcionada para quem necessitar e não direcionada exclusivamente para os pobres. Já em relação a Letra ''A'' a autora Mota discorre:
A conjunção entre expansão pública e mercantilização faz parte das proposições neoliberais, postuladas como assecuratórias da eqüidade, cujo princípio é dar mais a quem tem menos. O que chama atenção é a capacidade que tiveram as classes dominantes de capitalizar politicamente a assistência social, transformando a no principal instrumento de enfrentamento da crescente pauperização relativa, ampliando o exército industrial de reserva no seio das classes trabalhadoras. Em tal contexto, um dos instrumentos de repolitização da política, como parte da pedagogia da hegemonia, consistiu em definir este segmento de classe como “excluídos” e os programas de assistência social como estratégia de inclusão.
Não é por acaso que a Assistência Social adquire centralidade como mecanismo de enfrentamento das desigualdades sociais. Instala-se uma fase na qual a assistência social, mais do que uma política de proteção social, se constitui num mito social. Menos pela sua capacidade de intervenção direta e imediata, particularmente através dos programas de transferência de renda, que têm impactos objetivos no atendimento dos mínimos sociais de subsistência para a população pauperizada; e mais pela sua condição de ideologia e prática política, robustecidas no plano superestrutural pelo apagamento do lugar que a precarização do trabalho e o aumento da superpopulação relativa têm no processo de reprodução social.