Uma doença restritiva tem como característica mecânica a baixa complacência pulmonar. Indivíduos com baixa complacência apresentam uma CAPACIDADE VITAL menor que o padrão considerado normal. Nesta situação, irá penetrar uma quantidade menor de ar nos alvéolos, ou seja, haverá uma diminuição na ventilação e na capacidade total dos pulmões.
Temos também o padrão respiratório obstrutivo, no qual o problema não esta relacionado com a baixa complacência, tanto que nesses casos a CV esta normal. O problema básico é o aumento da resistência das vias aéreas, ou seja, elas apresentam um raio menor. Quanto mais rápido o fluxo, maior o atrito das moléculas com as vias aéreas, aumentando mais ainda a resistência. Quando ocorre a inspiração, a pressão negativa pleural tem seu módulo aumentado, tracionando radialmente para fora e facilitando a abertura das vias aéreas. Porém na expiração, a pressão negativa tem seu módulo diminuído, fazendo com que não seja promovida devidamente a abertura das vias aéreas. Sendo assim, é mais provável que ocorra o fechamento das vias aéreas, sobretudo nas situações onde há obstruções destas. Desta forma, caso se deseje investigar um padrão obstrutivo em um indivíduo, faz-se a medida do fluxo expiratório e não do volume respiratório. O problema destes indivíduos não é mobilizar volumes, mas gerar fluxos mais rápidos.
Como o problema esta na geração de fluxo, o importante é medir o volume no tempo, ou seja, deve ser medido o volume expirado em uma manobra forçada no primeiro segundo. Para isso é utilizado o índice de Tiffeneau (VEF1/CV)x100. O índice de Tiffeneau evidencia um padrão obstrutivo quando menor que 75%.
RESPOSTA: D