A terapia relacional sistêmica é uma proposta terapêutica que compreende o paciente como um sistema em relação, cujo foco de trabalho é ajudar a pessoa a desenvolver consciência de seu
funcionamento (modo de agir no mundo) e do padrão das suas relações e assim possibilitar que ele realize as aprendizagens e mudanças
de que necessita, para que consiga agir perante suas dificuldades, de
uma forma diferente, mais saudável e mais funcional.
Vejamos as incorreções das demais assertivas:
A)
A psicoterapia de base psicanalítica dirige-se
predominantemente a quadros neuróticos clássicos, visando à
supressão dos sintomas.
O objetivo da Psicanálise não é a supressão do sintoma. Ao contrário das intervenções médicas que visavam medicar e assim suprimir os sintomas, a Psicanálise vem compreendê-lo, suas origens e as forças que o mantém.
B)
A psicoterapia existencial constitui técnica de cura da
perturbação mental e pressupõe intervenções cuja finalidade
principal é facilitar o encontro do indivíduo com a
autenticidade da sua existência, de forma a assumi-la e a
projetá-la mais livremente no mundo.
A psicoterapeuta existencial não propõe uma cura, até mesmo porque não foca em doenças, ou não funcionalidades do sujeito, mas sim suas potencialidades, possibilidades de desenvolvimento e autorrealização.
C)
As técnicas de psicoterapia são planejadas pelo
paciente/cliente sob a anuência do terapeuta.
O contrário! Planejadas pelo terapeuta com anuência do paciente.
E)
Os achados e as pesquisas sobre a neuropsicologia atualmente
demonstram que a psicoterapia pode alterar características
genéticas dos organismos.
Ainda não existe uma intervenção terapêutica capaz de promover alterações genéticas.
GABARITO: D