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Bruno Rezende professor
Errado.
O primeiro-ministro indiano Narasimha Rao visitou o Brasil em 1992 para
participar da CNUMAD, mas não houve a assinatura de acordo comercial nessa ocasião.
(Fontes: https://concordia.itamaraty... e http://www.eoibrasilia.gov..... Além disso, o
primeiro acordo de comércio entre Brasil e Índia foi assinado em 1968, durante a visita
da primeira-ministra Indira Gandhi ao Brasil (Fonte: https://concordia.itamaraty....
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SALDO BALANÇA COMERCIAL JAN-JUN/2020
DÉFICIT - US$ 469,5 MILHÕES
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São exemplos de acordos firmados entre a Índia e o Brasil o Acordo sobre Cooperação nos Campos da Ciência e Tecnologia (1985), o Acordo sobre Cooperação em Assuntos Relativos à Defesa (2003), o Acordo-Quadro sobre a Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior (2004) e o Memorando de Entendimento para a Cooperação em Agricultura e Setores Afins (2008). A Comissão Mista de Cooperação Política, Econômica, Científica, Tecnológica e Cultural e as reuniões de consultas políticas são os principais mecanismos de coordenação do relacionamento bilateral. Existem também comissões bilaterais temáticas, como a de defesa, a de ciência e tecnologia e o mecanismo de monitoramento do comércio.
Fonte: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/ficha-pais/5238-republica-da-india
Bons estudos!
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Historicamente o comércio direto entre os dois países se desenvolveu durante o período colonial. Ainda no século XVI Vários navios da “Carreira da Índia" saíam do porto de Goa e aportavam no Brasil para comerciar de forma ilegal com os colonos.
No entanto, as relações Brasil/Índia só começam a tomar rumos considerados oficiais após a independência da Índia em relação à Grã -Bretanha.
Isto, porém, não significou uma aproximação efetiva. Afinal, a Índia tinha uma aproximação bastante grande com a URSS e, na verdade, vivia em uma espécie de “ilha" diplomática, comerciando essencialmente com URSS e regiões de sua área de influência.
Com o fim da URSS em 1991 e a mudança do modelo de política interna, a Índia passou a buscar novos parceiros comerciais e políticos. Também na década de 1990 o Brasil passava por transformações internas por conta do fim do regime militar e, em termos de política externa, investe mais nas relações sul /sul, entre Estados com posições semelhantes na arena internacional.
Aliás, essa vinha sendo a nova vertente da politica externa desde o governo Geisel: relações sul /sul a partir de uma visão multilateral das relações entre Estados.
Dentro deste contexto vem ao Brasil Narasimha Rao, primeiro ministro da Índia. Não ainda para uma visita oficial de seu país mas, para participar da Eco-92. E Eduardo Faleiro, ministro das Relações Exteriores da Índia comparece à posse do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Percebe-se que, durante os anos 1990 houve uma maior aproximação entre os dois países. No entanto, apesar de ações positivas do governo brasileiro e, da aproximação clara da Índia, nada de concreto ou muito vantajoso aconteceu de fato na relação bilateral nesse primeiro momento.
Quando da vinda do primeiro ministro da Índia em 1992 não há assinatura de acordos. Não ainda.
A efetivação dessa aproximação só se dá concretamente a partir de 2002 com a criação da Comissão Mista de Cooperação Política, Econômica, Científica, Tecnológica e Cultural, que se reuniria em Nova Delhi em 2003.
Portanto, a afirmativa está incorreta.
RESPOSTA:ERRADO
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O acordo com a Indira Gandhi em 1968 foi cultura e NÃO COMERCIAL, como a questão perguntou.
Fonte https://www1.folha.uol.com.br/banco-de-dados/2018/09/1968-primeira-ministra-da-india-chega-ao-brasil-e-assina-acordo-cultural.shtml
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Acho que o mais óbvio é que não faz sentido uma acordo COMERCIAL tratar sobre COOPERAÇÃO CIENTÍFICA (em setores farmacêutico e espacial) - normalmente são feitos Acordos ou Memorandos de Cooperação. Ademais:
- O 1º acordo comercial Brasil-Índia foi assinado em 1968
- Há um ACP entre Mercosul e Índia (vigor desde 2009)
- Há um ACFI entre Brasil e Índia (assinado em 2019, sendo o primeiro acordo em tema de investimentos com um país asiático); assinado na ocasião da visita de Bolsonaro à Índia (2019).
Atualmente, o comércio com a Índia alcança recorde histórico (2021: 11,5 bilhões de fluxo, com aumento de mais de 60% em comparação a 2020), posicionando o país como 2º maior parceiro brasileiro na Ásia (ultrapassando Japão) e 5º no mundo. O Brasil tradicionalmente tem déficit com a Índia (exceções 2016-18), importando majoritariamente produtos da ind. transformação (medicamentos, químicos, combustível e tecidos) e exportando majoritariamente bens do setor extrativo (50% da pauta), destacando-se óleos brutos de petróleo, ouro e óleos vegetais.