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                                João Daniel professor   A expansão da CLT pro campo só acontecerá em 1963. 
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                                Foi durante o Estado Novo que, pela primeira vez no Brasil estabeleceu-se uma legislação que regulamentava o trabalho. Enfim  a questão do Trabalho deixava de ser “caso de polícia" e passava a ser tratado como caso de política.
 Mesmo tendo um viéis autoritário, porquanto baseada na Carta del Lavoro da Itália Fascista, a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho trouxe  ganhos para os trabalhadores, sendo a base da legislação trabalhista do Brasil até o presente momento.
 
 Entretanto, a CLT não resulta de uma ação operária. É uma legislação apresentada “de cima para baixo". Ou seja, do aparelho de Estado  em direção à sociedade civil e, na verdade, ao “ conceder" benefícios ao trabalhador, coloca-o sob o controle do estado através do sindicato único. 
Para dominar o Movimento Operário, bastante ativo até a década de 1920,  foi preciso controlar os sindicatos. Por isso foi preciso destruir os sindicatos livres, politizados, ativos contra os patrões e construir sindicatos atrelados, de colaboração entre as classes. Criou-se o sindicato único através de toda uma legislação sindical. Todo sindicato deverá ter: Carta de reconhecimento sindical;  Estatuto padrão;  Controle das finanças pelo Governo;  Direito de intervenção pelo Governo;  Atestado ideológico dos membros da diretoria;  Imposto sindical e assistencialismo obrigatório.
 
 Além disso, CLT  era dirigida somente  ao trabalhador urbano. Mais especificamente ao operário, por conta da política industrializante de Vargas. Na medida em que O Estado Novo  não pretendia entrar em rota de colisão com latifundiários nem tinha como projeto uma reforma agrária, a legislação trabalhista pouco alcança o homem do campo, que continua submetido à autoridade dos grandes proprietários de terra.
 
 RESPOSTA : AFIRMATIVA ERRADA
 
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                                Getulio Vargas teve sua preocupação somente com os trabalhadores urbanos  
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                                A igualdade de direitos trabalhistas entre os trabalhadores urbanos e rurais só viera acontecer durante o governo de João Goulart em 1963 com a promulgação do Estatuto do Trabalhador Rural. Essa lei promoveu um intenso êxodo rural, os donos de terras optaram em contratar boias-frias do que pagar os direitos agora garantidos aos trabalhadores. 
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                                Os trabalhadores que foram beneficiados foram os URBANOS e não RURAIS como diz na questão.       
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                                É interessante pensarmos os trabalhadores rurais a partir do conceito de "cidadania embrionária", isto é, o indivíduo começa a ter uma noção que tem direitos e que pode solicitar ajuda a instâncias superiores - ainda que nem sempre ele tenha uma resposta como gostaria.   Notem que existiam muitos missivistas que escreviam diretamente à Vargas. Esses ruralistas buscam justiça, terra, empréstimo de material para cultivo e etc. Há aqui uma certa ruptura com o pensamento tipicamente hierarquizado de ambientes rurais.  
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                                história é matéria do c... 
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                                Tais medidas se restringiram apenas à cidade, tendo em vista o fato de Vargas não querer problemas com a elite rural. ( Cafeeira)
                            
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                                A população rural não foi beneficiada 
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                                Trabalhadores urbanos, rurais viriam posterior (estatuto do trabalhador rural). 
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                                TRABALHISMO: - 1926: Departamento Nacional do Trabalho - 1930: Ministério da Revolução - 1931: Juntas de Conciliação  - 1933: Carteira de Trabalho - Const. de 1934: prevê SM, férias anuais e DSR
 - 1936/38: Salário mínimo - 1939: Lei dos ⅔ (fábricas tinham que ter pelo menos ⅔ de trabalhadores brasileiros) - 1940: Imposto sindical - 1941: Justiça do Trabalho - 1943: CLT  - 1963: Estatuto do Trabalhador Rural