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Daniel Sousa professor
Correta.
O congelamento do câmbio levou a deterioração dos resultados comerciais
brasileiros, diminuindo progressivamente a competitividade das exportações
brasileiras.
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No lançamento do Plano Cruzado em 1986, a taxa de câmbio foi mantida fixa ao valor de fevereiro, pois a BC estava equilibrada. Porém, a inflação corroeu rapidamente o seu valor e desequilibrou a BC.
No lançamento do Plano Bresser, tentou-se resolver a situação com a instituição de minidesvalorizações cambiais diárias para manter a competitividade das exportações.
Fonte: Economia Brasileira Contemporânea de Fabio Giambiagi.
- "Apesar de uma taxa de câmbio favorável às exportações no início de 1986": certo, estava favorável no lançamento do Plano Cruzado.
- "a decisão de mantê-la fixa por muito tempo deixou-a supervalorizada em termos reais, causando uma situação difícil do ponto de vista externo." : certo, a inflação + câmbio fixo fez com que a moeda ficasse supervalorizada em termos reais.
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Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira.
Em 1986, o Brasil já tinha saído da ditadura militar, sendo governado pelo Presidente José Sarney. Neste ano, o governo lançou o plano cruzado, que tinha como objetivos controlar a inflação brasileira por meio de choques heterodoxos, como o congelamento de preços e salários.
No âmbito externo, o governo decidiu manter o câmbio fixo em um nível alto, para favorecer as exportações e impulsionar o crescimento econômico. No entanto, o câmbio mais alto deixou o país mais vulnerável às variações externas, dado o alto grau de endividamento externo do Brasil.
Gabarito do Professor: CERTO.
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Em 1986 (Plano Cruzado), o câmbio se torna fixo, rompendo as minidesvalorizações iniciativas em 1968. Com o Cruzadinho, iniciam-se minidesvalorizações pontuais, convertidas em minidesvalorizações diárias durante o Cruzado II. Em 1989, com o Plano Verão, volta o câmbio fixo (com paridade 1=1 com dólar).