Antes de apresentar os argumentos que explicitam o enunciado acima, situaremos conceitualmente o que estamos entendendo por “interdisciplinaridade como princípio” e por “integração curricular como método”. Sobre o primeiro conceito, julgamos que na discussão do tópico anterior alguns aspectos já foram explicitados.
Não obstante, consideramos pertinente apontarmos outros elementos para demarcar que a interdisciplinaridade, tecida na “construção Currículo Interdisciplinar: contradições, limites e possibilidades histórica e coletiva dos objetos pelos sujeitos” (SEVERINO, 1995, p. 163)
não se resume, portanto, às suas opções ou escolhas cognoscentes frente à realidade e ao mundo. Ela, tampouco, pode ser entendida como uma estratégia de trabalho que, técnica ou formalmente, possa ser implementada em processos formativos por via de atividades educativas sistematizadas. Da mesma forma, não se limita a uma atitude ou postura do sujeito no âmbito de sua relação com o conhecimento.
fonte:http://www.perspectiva.ufsc.br