SóProvas


ID
3401713
Banca
IBADE
Órgão
FUNDAC - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO COMECEI A ESCREVER


Já contei em uma crônica a primeira vez que vi meu nome em letra de forma: foi no jornalzinho "O ltapemirim", órgão oficial do Grêmio Domingos Martins, dos alunos do colégio Pedro Palácios, de Cachoeiro de Itapemirim. O professor de Português passara uma composição "A Lágrima" — e meu trabalho foi julgado tão bom que mereceu a honra de ser publicado.

Eu ainda estava no curso secundário quando um de meus irmãos mais velhos — Armando — fundou em Cachoeiro um jornal que existe até hoje — o "Correio do Sul". Fui convidado a escrever alguma coisa, o que também aconteceu com meu irmão Newton, que fazia principalmente poemas. Eu escrevia artigos e crônicas sobre assuntos os mais variados; no verão mandava da praia de Marataízes uma crônica regular, chamada "Correio Maratimba".

Quando fui para o Rio (na verdade para Niterói) por volta dos 15 anos, mandava correspondência para o “Correio”. Continuei a fazer o mesmo em 1931, quando mudei para Belo Horizonte. A essa altura meu irmão Newton trabalhava na redação do "Diário da Tarde" de Minas. No começo de 1932 ele deixou o emprego e voltou para Cachoeiro; herdei seu lugar no jornal. Passei então a escrever diária e efetivamente, e fui aprendendo a redigir com os profissionais como Octavio Xavier Ferreira e Newton Prates.

Quando terminei meu curso de Direito, resolvi continuar trabalhando em jornal. Fazia crônicas, reportagens e serviços de redação. Ainda em 1932 tive uma experiência bastante séria: fui fazer reportagem na frente de guerra da Mantiqueira, missão aventurosa porque a direção de meu jornal era favorável à Revolução Constitucionalista dos paulistas, e eu estava na frente getulista. Acabei preso e mandado de volta.

A essa altura eu já era um profissional de imprensa, e nunca mais deixei de ser.

CONY, C. Heitor.Inhttps://cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Cony

Na oração: “a direção de meu jornal era favorável à Revolução Constitucionalista dos paulistas” (4º §), o acento da crase foi empregado corretamente. Das alterações feitas na referida oração, o emprego do acento da crase está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ a direção de meu jornal era favorável à quem comandava a Revolução: os paulistas.

    Crase incorreta antes do pronome "quem", o correto é somente o uso da preposição "a" regida pelo adjetivo "favorável" (=favorável a alguém= a quem).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Errado.

    Antes de CUJO e QUEM crase não TÊM !

    A luta continua !