gabarito C
Principais rebeliões do período Regencial
Balaiada (1838–1841)
O movimento ocorrido no Maranhão teve por causa econômica a crise na produção algodoeira, que veio a estourar numa revolta de escravos e vaqueiros das grandes fazendas, em dezembro de 1838, contando com o apoio dos liberais das cidades, que faziam oposição aos senhores de terras.
Cabanagem (1835–1840)
em Belém, brancos e maioria de indígenas, escravos e mestiços, após desentendimentos na elite sobre a escolha do novo presidente da província. Chamados de cabanos, os rebelados tinham por objetivos restaurar o Pará ao Brasil, a defesa de D. Pedro II como monarca e o combate aos estrangeiros. Seu saldo dos anos de lutas, em que os legalistas venceram, foi a morte de 20% da população da província, sua desestruturação econômica e a destruição da capital
Sabinada (1837–1838)
nome derivado de um dos seus líderes, o médico Francisco Sabino. Logrou êxito inicial, após o levante que teve início no levante do Forte de São Pedro, Formou-se então um governo provisório, dentro do contexto de uma República Bahiense, que entretanto seria interina até a maioridade do Imperador. O governo permaneceu inoperante, no começo de janeiro do ano seguinte suas posições foram sendo perdidas, até a final derrota com a ocupação militar da cidadea. Morreram cerca de 1800 revoltosos, após as lutas que se travaram corpo a corpo.
Revolta dos Malês (1835)
Salvador tinha metade de sua população composta por negros que exerciam atividades liberais rentáveis para seus senhores, em profissões como alfaiate, carpinteiro, ambulante, etc.. Em janeiro de 1835 os escravos de orientação religiosa muçulmana, chamados então de malês, organizaram uma revolta que teve intensa reação do governo, que os dizimou
Cabanada (1832–1835)
em Pernambuco, nas camadas mais simples da população - também ali chamados cabanos, como na Cabanagem paraense - e foi um movimento causado sobretudo pela incompreensão das classes humildes face as mudanças no regime decorrentes da abdicação de D. Pedro I, razão pela qual tiveram apoios dos restauradores do Recife
Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (1835–1845)
A Farroupilha ou Farrapos foi a maior, mais importante e duradoura das rebeliões que eclodiram no período regencial, se estendendo além dele até 1845. Sua causa econômica imediata foi o aumento dos impostos à província gaúcha, que afetaram diretamente os estancieiros já insatisfeitos com a concorrência dos produtores argentinos e uruguaios.
No dia 20 de setembro de 1835, Porto Alegre foi tomada e proclamou-se a República Rio-Grandense. O líder Bento Gonçalves foi aprisionado e enviado para Salvador, onde consegue fugir e retornar, governando a província em 1837. Sob comando de Giuseppe Garibaldi proclamam em Santa Catarina a República Juliana, unida confederadamente à Rio-Grandense. As regências não conseguiram por um fim ao levante, que somente veio a ocorrer no Segundo Reinado.
bons estudos