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ID
3405526
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Salto de Pirapora - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As infecções respiratórias agudas continuam sendo as principais causas de doença e motivo de consulta dos menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. Possuem predileção por localidades com precárias condições de vida. Sobre o tema, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • SINUSITE:

    É a inflamação dos seios paranasais decorrente de infecções virais, bacterianas ou fúngicas ou reações alérgicas. Os sintomas incluem obstrução e congestão nasal, rinorreia purulenta, dor ou pressão facial; às vezes, há mal-estar, cefaleia e/ou febre. O tratamento da infecção bacteriana suspeita é com antibióticos, como amoxicilina/clavulanato ou doxiciclina, administrados por 5 a 7 dias para sinusites agudas e por até 6 semanas para sinusites crônicas. O uso de descongestionantes, sprays nasais de corticoides e a aplicação local de calor e umidade podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a drenagem dos seios. A sinusite recorrente pode requerer cirurgia para melhorar a drenagem dos seios.

    fonte:site msd.

  • Rinofaringite ou Resfriado comum

    A rinofaringite tem sua etiologia predominantemente viral, sendo causada por mais de 200 tipos de vírus. Os vírus mais frequentemente implicados são o rinovírus, o coronavírus, o vírus sincicial, o respiratório, o adenovírus, o parainfluenza, o influenza e o enterovírus.

    Apresenta-se com coriza, espirros e tosse seca, junto ou não com febre de intensidade variável, dor de garganta e diminuição do apetite. Vômito e fezes amolecidas com presença de muco podem acompanhar o quadro. A orofaringe, a mucosa nasal e a membrana timpânica encontram-se hiperemiadas e inflamadas. São infecções benignas, autolimitadas, com duração da febre em torno de três dias e dos sintomas respiratórios ao redor de 10 dias.

    O tratamento da rinofaringite é essencialmente sintomático. Antitérmicos e analgésicos associados à aplicação de gotas nasais de soro fisiológico são as principais armas terapêuticas. Antibióticos não impedem as complicações bacterianas e não devem ser prescritos. Anti-histamínicos e sedativos da tosse não são recomendados.

    Os pais devem ser orientados para a possibilidade de acometimento das vias aéreas inferiores, tais como bronquiolite ou pneumonia, e a procurar por atendimento se observarem sintomas como taquipneia ou dispneia na evolução do tratamento.

    A rinofaringite pode evoluir com complicações decorrentes da extensão do processo inflamatório infeccioso às estruturas adjacentes, ou por diminuição do clearence das secreções e consequente crescimento bacteriano. As principais complicações observadas são a otite média aguda e as sinusites

     

  • Faringite e Amigdalite

    No caso das amigdalites purulentas, o agente etiológico mais comum é o estreptococo beta hemolítico do grupo A, sendo necessária a utilização de antibiótico para o tratamento.

    Nas amigdalites purulentas, o quadro clínico típico tem início com dor de garganta intensa acompanhada de febre alta (39/40ºC), de início súbito, e, frequentemente, cefaleia e vômito. Ao exame as amígdalas encontram-se hiperemiadas e hipertrofiadas com presença de secreção purulenta e petéquias no palato mole. Os gânglios da região cervical anterior encontram-se aumentados.

    A faringite com exsudato e a adenite cervical são pouco frequentes nas crianças menores de três anos, nas quais se observa um quadro clínico mais insidioso, com febre baixa, coriza concomitante e palidez. Nessa faixa etária, a etiologia viral é predominante.

    O tratamento tem como objetivo a erradicação da infecção e a prevenção da febre reumática. A penicilina benzatina na dose de 600 000 U para crianças até 30 kg, e de 1 200 000 U para maiores de 30 kg, em dose única e por via intramuscular, pode ser uma opção terapêutica. A amoxacilina na dose de 50 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas por

    sete a dez dias, é uma boa opção de tratamento. As cefalosporinas podem também ser utilizadas, entretanto apresentam custo mais elevado que a penicilina. Pacientes alérgicos a penicilina podem ser medicados com succinato de eritromicina na dose de 40 a 50 mg/kg/dia em quatro tomadas a cada seis horas, por dez dias, ou claritromicina na dose de 15 mg/kg/dia por dez dias, ou ainda azitromicina na dose de 12 mg/kg/dia, uma vez ao dia, por cinco dias. O sulfametoxazol/timetropim não é eficaz para o tratamento das infecções por estreptococos.

     

     

  • Sinusite aguda

    Os seios maxilares e etmoidais são os mais comumente envolvidos quando a drenagem das secreções está diminuída por infecções das vias aéreas superiores.

    É importante ressaltar que os seios etmoidais são os únicos que estão desenvolvidos ao nascimento. Os seios maxilares se tornam visíveis aos raios X no sexto mês, e o seio frontal não é visível até os três a nove anos.

    Nos casos com evolução insidiosa, é referida persistência de rinorreia anterior ou posterior acompanhada de tosse intratável, diuturna, que persiste por mais de dez dias. A febre geralmente de baixa intensidade e a dor com edema periorbital, ao acordar, são sintomas frequentemente presentes. Crianças maiores podem se queixar de dor de cabeça

    e dor nos seios da face envolvidos. A sinusite aguda pode também evoluir de forma súbita com febre alta, com dor ou inflamação periorbital mais intensa.

    A etmoidite causa dor retro-orbital; a sinusite maxilar, dor na região do arco zigomático ou na região acima dos molares; e na sinusite frontal, a dor é referida na região das sobrancelhas.

    Os patógenos que causam sinusite são usualmente o pneumococo, o hemófilo não tipável, a moraxella e o estreptococo beta hemolítico.

    As sinusites etmoidais podem evoluir com complicações graves, como celulites pré-septal e pós-septal, abscesso subperiostal ou orbital e trombose do seio cavernoso. Essas complicações são associadas com diminuição do movimento ocular, proptose e alteração da acuidade visual. Meningite e abscesso subdural, epidural ou cerebral são também

    complicações possíveis.

    Pacientes com sinais de envolvimento do sistema nervoso ou de doença invasiva devem ser hospitalizados. Casos menos graves devem receber amoxacilina na dose de 50 mg/kg/dia, dividida em duas doses a cada 12h, por dez dias. Falha terapêutica após 48h de tratamento sugere resistência bacteriana ou complicação, sendo recomendada a troca do antibiótico conforme prescrito nos casos de otite média não responsiva ao tratamento.

    Analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes tópicos e sedativos da tosse podem ser prescritos, até que se inicie a drenagem das secreções.

     

  •  

    Pneumonia

    Sendo a pneumonia a principal causa de óbito entre as infecções respiratórias, sua identificação e tratamento precoce são imprescindíveis na estratégia de controle. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem preconizando há mais de 20 anos a valorização da queixa de tosse e frequência respiratória elevada como indicativo de pneumonia em crianças menores de cinco anos, devendo esses ser identificados e avaliados de acordo com a faixa etária do paciente.

    Os lactentes menores de dois meses têm características especiais que devem ser levadas em conta na avaliação. Eles apresentam maior risco de morrer de infecções bacterianas graves, devendo ser tratados em regime de internação hospitalar. quadro clínico é frequentemente inespecífico, como dificuldade de se alimentar, distensão abdominal, febre ou hipotermia. Para se considerar como sinal de pneumonia, a tiragem deve ser subcostal e acentuada, e a frequência respiratória, maior que 60 respirações por minuto.

    Nas crianças de dois meses a cinco anos, o principal sinal clínico que caracteriza pneumonia é a tiragem intercostal ou subcostal. Nas crianças de 2 a 12 meses, considera-se taquipneia quando a frequência respiratória for maior que 50 respirações por minuto, e acima de 40 nas crianças de um a quatro anos. É importante salientar que a frequência respiratória deve ser contada durante todo o tempo por um minuto e que a tiragem seja contínua. A taquipneia e a tiragem subcostal estão sempre presentes nas pneumonias graves. Cianose central, dificuldade para ingerir líquidos e movimentos involuntários da cabeça estão associados a pneumonias muito graves. Taquipneia isolada e estertores crepitantes não se associam a maior gravidade.

    Além dos sinais de gravidade descritos, necessitam de internação para tratamento crianças de dois meses a cinco anos que apresentem falha da terapêutica ambulatorial, doença grave concomitante e sinais radiológicos de pneumonia complicada, como derrame pleural, pneumatoceles e abscesso.

     

     

  • Item C descreve a bronquiolite.

  • vdd, uma alternativa pior q a outra