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A concepção aristotélica de justiça advoga em favor da busca pelo justo meio, o qual consiste no equilíbrio ou moderação entre dois extremos (excesso e escassez). A justiça (vontade racional) é, portanto, o cálculo moderador que encontra o justo meio entre dois extremos.
Obs.: Lembrar que justiça para Aristóteles é uma virtude prática (saber prático que decorre da ação humana), podendo ser Universal (Justiça política) ou particular (hábito que realiza e respeita a igualdade).
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GABARITO: ERRADO.
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A questão em comento recomenda
conhecimento de axiomas do pensamento de Aristoteles.
Ao contrário do exposto, Aristóteles
é até uma das referências, por exemplo, da ideia de igualdade substancial, hoje
tão bem celebrada na ideia de “tratar os iguais, igualmente; tratar os
desiguais, na medida de sua desigualdade".
Para Aristóteles, a busca de uma
construção de justiça comutativa fixa a igualdade como algo absoluto, não
acatando-se a disparidade apontada na questão.
GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.
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De acordo com o pensamento aristotélico clássico, em uma situação de conflito, o que se busca é a justa medida, ou seja, um equilíbrio para que haja justiça nas demandas trazidas pelas partes conflitivas. E não, conferir razão "somente um dos lados".