SóProvas


ID
3415267
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Cachorrinhos quase humanos

                                                                                                            Clara Braga


      Observei que ultimamente o termo “pais de pets” tem se popularizado e eu acho isso muito legal! Eu mesma me considero mãe de pet, tenho uma cadelinha linda, que é uma companheira da família, principalmente do meu filho.

      Mas, uma coisa me preocupou em relação a algumas pessoas com quem conversei nos últimos dias. Não foi uma ou duas, foram algumas várias pessoas que compartilharam do mesmo pensamento. Todas disseram que decidiram ter um cachorro ou um gato para ver se levavam jeito para serem pais e, então, decidirem se teriam ou não filhos humanos!

     Lembrei-me do dia que minha cadelinha chegou em casa: coloquei água, ração, deixei um brinquedinho à disposição e fui trabalhar. Então, lembrei-me de quando meu filho chegou: choro de 3 em 3 horas, peito rachado por causa da amamentação, pacotes e mais pacotes de fraldas e, para sair de casa, parecia que estávamos de mudança. Lembrei-me das cólicas que minha cadela nunca teve, das febres altas e viroses que ela nunca experimentou, dos quilos de roupas golfadas que nunca precisei lavar dela e dos banhos que são apenas semanais e não diários! 

      A gente ama os pets como se fossem filhos, eles são da família, aparecem nas fotos de natal, têm seu próprio book, dormem na nossa cama, estão sempre do nosso lado, se ficam doentes, a gente sofre, mas mesmo doentes não dão o trabalho que uma criança dá!

      Comparar as situações é injusto até com o pet, já que ele também não sabe se está preparado para a chegada de um mini humano. Só o pet sabe o que é ter seu rabo puxado constantemente, ver seu pote de água sendo virado, ver brinquedos espalhados no chão e não poder brincar, enfim, aposto que eles também têm suas dúvidas!

      E sabe quem mais tem dúvida? Quem já é pai e mãe, pois eles sabem que tudo que funcionou com um pode não funcionar com o segundo, então bate o pânico de novo! Ou seja, nada se compara a ter um filho, nem ter um filho!

      Verdade seja dita, nós nunca estamos preparados, contudo damos um jeito. Depois de um dia difícil, segurar seu filho no colo, ganhar um beijo e um sorriso, faz você entender todo o resto. Não te faz esquecer, não te deixa menos cansado, não faz você levantar e sair cantando e dançando como se estivesse em um musical, mas faz você entender, principalmente se junto você tiver seu pet pronto para também ganhar e dar carinho para todo mundo.


Adaptado de: http//www.cronicadodia.com.br/2019/12/cachorrinhos-quase-humanos-clara-braga.html. Acesso em: 10 dez. 2019.

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o texto: A gente ama os pets como se fossem filhos, eles são da família, aparecem nas fotos de natal, têm seu próprio book, dormem na nossa cama, estão sempre do nosso lado, se ficam doentes, a gente sofre, mas mesmo doentes não dão o trabalho que uma criança dá! Comparar as situações é injusto até com o pet, já que ele também não sabe se está preparado para a chegada de um mini humano. Só o pet sabe o que é ter seu rabo puxado constantemente, ver seu pote de água sendo virado, ver brinquedos espalhados no chão e não poder brincar, enfim, aposto que eles também têm suas dúvidas!

    ? Filhos e pets (=cada um possui a sua particularidade, são seres incomparáveis).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    não é possível comparar um filho humano a um pet, já que cada um se comporta de uma maneira e não há como prever todas as situações que podem ocorrer.

  • Comparar as situações é injusto até com o pet, já que ele também não sabe se está preparado para a chegada de um mini humano. Só o pet sabe o que é ter seu rabo puxado constantemente, ver seu pote de água sendo virado, ver brinquedos espalhados no chão e não poder brincar, enfim, aposto que eles também têm suas dúvidas!

  • o   Gabarito: D.

    .

    Acredito que a alternativa B esteja errada porque, apesar do texto demonstrar os inconvenientes que o animal sofreria pela chegada do bebê, não é muito claro em afirmar que se qualificaria como uma afronta, implicando em insulto, ultraje, etc. Ademais, a inconveniência do bebê também não é expressamente tratada como uma forma de "tirar o lugar do animal".

  • O gabarito fica mais evidente pela seguinte passagem:

    Verdade seja dita, nós nunca estamos preparados, contudo damos um jeito. Depois de um dia difícil, segurar seu filho no colo, ganhar um beijo e um sorriso, faz você entender todo o resto. Não te faz esquecer, não te deixa menos cansado, não faz você levantar e sair cantando e dançando como se estivesse em um musical, mas faz você entender, principalmente se junto você tiver seu pet pronto para também ganhar e dar carinho para todo mundo.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • A questão é integralmente sobre compreensão textual e queremos encontrar qual alternativa está de acordo com o texto.

    a) Incorreta.

    Vejam que é errado afirmar que as crianças dão o mesmo trabalho que as crianças, conforme o 4º paragrafo.

    "A gente ama os pets como se fossem filhos, eles são da família,... a gente sofre, mas mesmo doentes não dão o trabalho que uma criança dá!"

    b) Incorreta.

    Não há nenhuma passagem ao texto que faz menção que ter filho afronta o animal, o texto apenas fala que não se sabe se o animal está pronta para a chegada de uma criança.

    c) Incorreta.

    O texto diz justamente o contrário, diz que os animais dão menos trabalho que os filhos. Vejam o trecho do 4º parágrafo : A gente ama os pets como se fossem filhos, eles são da família,... a gente sofre, mas mesmo doentes não dão o trabalho que uma criança dá!"

    d) Correta.

    O texto fala exatamente que não é possível comparar as situações. Vejam o 5º parágrafo: Comparar as situações é injusto até com o pet, já que ele também não sabe se está preparado para a chegada de um mini humano.

    GABARITO: D