- ID
- 3419371
- Banca
- INSTITUTO AOCP
- Órgão
- Prefeitura de Vitória - ES
- Ano
- 2019
- Provas
-
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista - PNE
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista 40H
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Buco-maxilo-facial
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Implantodontista
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Periodontista
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Enfermeiro 30H
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Angiologista
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Cardiologista
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Cirurgião Geral
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Clínico Geral
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Dermatologista
- INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefei
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Médicos do Reino Unido recomendam cuidar
de plantas para tratar depressão
Por Rafael Battaglia
Publicado em 09 set. 2019
Cuidar de uma horta, por menor que ela seja,
às vezes não é tão simples. É preciso escolher o
local certo, a quantidade exata de adubo, tomar
cuidado para não regar demais e por aí vai. Mas
(com o perdão do trocadilho) pode render bons
frutos: as plantas que você cultiva no sítio, no
jardim ou mesmo no seu apartamento podem
ajudar no tratamento da depressão.
Recentemente, a revista Fast Company
mostrou que médicos do Cornbrook Medical
Practice, uma clínica médica em Manchester,
no Reino Unido, começaram a sugerir a prática
da jardinagem para pacientes que sofrem de
depressão e ansiedade. A recomendação vem da
ideia de que o contato com a natureza (mesmo
que seja apenas um vaso de planta), pode fazer
bem à saúde.
Na clínica Cornbrook, há um jardim que os
pacientes podem frequentar e, ainda, convidar
amigos e familiares para ajudar a plantar ervas
como a hortelã e a erva-cidreira. O projeto é uma
parceria com a ONG Sow the City (algo como
“Semeie a Cidade”, em português), que trabalha
em conjunto com hospitais, escolas, prefeituras e
empresas para desenvolver ações como jardins
comunitários, pesquisas sobre agricultura urbana,
iniciativas sustentáveis, entre outras.
Ecoterapia
Trocar remédios por sementes parece uma
novidade, mas a Sow the City já desenvolve
projetos na área da saúde há alguns anos. É o
caso do programa “Hospital Beds”, que construiu
canteiros na área externa de um hospital de
Manchester para pacientes com doenças mentais.
O objetivo é aumentar o tempo ao ar livre deles
e estimular a socialização. “Há evidências de
que pessoas socialmente isoladas têm piores
resultados no tratamento”, disse à Fast Company
Jon Ross, diretor da ONG.
Ao realizar uma ação, a Soy the City trabalha
em conjunto com os médicos para definir qual tipo
de terapia será o mais adequado para o lugar.
Depois, os profissionais recebem treinamento
em jardinagem para que eles possam orientar os pacientes. As plantas prescritas são fáceis de
cuidar.
[...] Aimee Gee, que trabalha na Mind,
organização sobre saúde mental, disse ao The
Guardian que os efeitos da ecoterapia vêm
de uma junção de fatores: a atividade física,
o convívio social e a melhora no humor que o
contato próximo com a natureza oferece.
Não mora perto de um jardim comunitário?
Cultivar plantas dentro de casa pode ser uma
boa opção – até a Nasa já falou sobre isso. A
agência espacial norte-americana financiou parte
da pesquisa do cientista ambiental Bill Wolverton,
cujos trabalhos mostram que as plantinhas
melhoram a qualidade do ar. Se você desistiu da
jardinagem depois de deixar sua suculenta morrer,
talvez seja hora de dar uma segunda chance.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/medicos-do-reino-unido-recomendam-cuidar-de-plantas-para-tratar-depressao/>. Acesso em: 03 out. 2019.
O excerto “Mas (com o perdão do trocadilho) pode render bons frutos [...]” revela a utilização de uma função da linguagem que prioriza