SóProvas


ID
3422956
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Educação financeira chega ao ensino infantil e fundamental em 2020

           Oferta está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


      Antonia, auxiliar de escritório, todos os dias compra uma balinha ou um chocolate, no ponto de ônibus, na volta do trabalho, que custa R$ 0,50. "Eu não dava importância para aquele gasto. Imagina, R$ 0,50 não é nada! Mas eu nunca consegui economizar um centavo”. Fazendo as contas, esses centavos viram R$ 11 em um mês e R$ 132 em um ano.

      São situações como essa, retirada de livro didático disponível online, que ensinam estudantes de escolas em várias partes do país a terem consciência dos próprios gastos e a ajudar a família a lidar com as finanças. A chamada educação financeira, cuja oferta hoje depende da estrutura de cada rede de ensino passa a ser direito de todos os brasileiros, previsto na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

      “É uma grande oportunidade, uma grande conquista para a comunidade escolar do país”, diz a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte. “A educação financeira busca a modificação do comportamento das pessoas, desde pequeninas, quando ensina a escovar os dentes e fechar a torneira para poupar água e economizar. Isso é preceito de educação financeira”.

      A BNCC é um documento que prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio. Educação financeira deve, pela BNCC, ser abordada de forma transversal pelas escolas, ou seja, nas várias aulas e projetos. Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.

      A educação financeira nas escolas traz resultados, de acordo com a AEF-Brasil. Pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, este ano, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira. Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.

Desafios

      Levar a educação financeira para todas as escolas envolve, no entanto, uma série de desafios, que vão desde a formação de professores, a oferta de material didático adequado e mesmo a garantia de tempo para que os professores se dediquem ao preparo das aulas.

      De acordo com o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes, para que eles possam levar para as salas de aula não apenas educação financeira, mas outras competências previstas na BNCC.

      “Tivemos um grande foco na construção dos currículos e, agora, neste ano, [em 2020], entramos no processo de formação. Educação financeira, inclusão, educação socioemocional, todos esses elementos vão chegar de fato na sala de aula a partir da discussão que fizermos agora”, diz. Segundo ele, a implementação será concomitante à formação, já em 2020.

      De acordo com Garcia, não há um levantamento de quantos municípios já contam com esse ensino. “Não existe uma orientação geral com relação a isso. São iniciativas locais. Não tenho como quantificar, mas não é algo absolutamente novo”, diz.

Ensinar a escolher

      A educação financeira é pauta no Brasil antes mesmo da BNCC. Em 2010 foi instituída, por exemplo, a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de promover ações de educação financeira no Brasil. Na página Vida e Dinheiro, da entidade, estão disponíveis livros didáticos que podem ser baixados gratuitamente e outros materiais informativos para jovens e para adultos.

      As ações da Enef são coordenadas pela AEF-Brasil. Claudia explica que a AEF-Brasil foi convocada pelo Ministério da Educação (MEC) para disponibilizar materiais e cursos para preparar os professores e, com isso, viabilizar a implementação da educação financeira nas escolas.

      As avaliações mostram que o Brasil ainda precisa avançar. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, o Brasil ficou em último lugar em um ranking de 15 países em competência financeira. O Pisa oferece avaliação em competência financeira de forma optativa aos países integrantes do programa. O resultado da última avaliação dessa competência, aplicada em 2018, ainda não foi divulgado.

      Os resultados disponíveis mostram que a maioria dos estudantes brasileiros obteve desempenho abaixo do adequado e não conseguem, por exemplo, tomar decisões em contextos que são relevantes para eles, reconhecer o valor de uma simples despesa ou interpretar documentos financeiros cotidianos.

Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/educacao-financeira-chega-ao-ensino-infantil-e-fundamental-em2020>. Acesso em: 13 fev. 2020. Fragmento.

“‘É uma grande oportunidade, uma grande conquista(1) para a comunidade escolar(2) do país’, diz a superintendente(3) da Associação de Educação(4) Financeira do Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte.”


A palavra destacada e numerada que apresenta derivação prefixal é a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? superintendente (=Prefixal: prefixo + palavra primitiva (intendente + super = derivação prefixal ? superintendente).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • GAB: C

  • Revisando..

    Derivação = 1 radical

    Os Afixos podem parecer =

    No início da palavra: derivação prefixal

    DES leal

    Sufixal:um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.

    Ex.: realmente, folhagem.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Conquista - Derivação regressiva ou deverbal. Palavra derivada de um verbo dando uma ideia de ação

    Superintendente - Derivação Prefixal. Acrescimo de prefixo ("Super")

    Educação - Derivação Sufixal ("ção")

    Gabarito: C

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • Orlando Guimarães

    Você está errado. "Mal" não é prefixo, é termo com existência própria, dicionarizado normalmente como adverbio. Ao passo que o termo "malcuidado" é uma composição por justaposição.

    Se "mal" fosse prefixo, então como eu deveria classificar a formação do substantivo abstrato "maldade" ? Junção de prefixo e sufixo ? Onde estaria o radical ?

    Ademais, o próprio acordo ortográfico de 1990, em sua base XV, item 4, fala do uso de hífen em compostos formados pelos advérbios "bem" e "mal".

    Um pouco mais de cuidado e educação ao questionar os outros. Na Q1138229 você agrediu gratuitamente o colega, e o erro é seu, não dele. Falta de educação não vai te tornar proficiente.

  • Ivan Lucas, pois bem. Eis o que diz Napoleão Mendes de Almeida (Gramática Metódica, § 628)

    "Prefixos Vernáculos

    [...]

    mal (lat. male) = mau êxito: maltratar, maldição, mal avindo (pronuncie mal'avindo)".

    Pois bem, Ivan Lucas, agora também explique a teus seguidores tua discordância com o próprio VOLP na Q1098773, na tua posição sobre não ser substantivo feminino a palavra criança e sobre estar errado o gabarito que reproduz a colocação do VOLP. Afinal, a banca tem de basear-se na Academia ou na tua opinião?

  • intendente: antigo magistrado superior da polícia.

    Super = prefixo

    superintendente

  • Marquei A pensando que estava pedindo a quantidade =(