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ID
3423631
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma mulher com transtorno de pânico começou a sentir tonturas durante o início de um ataque de pânico. Nesse instante, ela verbalizou: “Vou desmaiar; posso ter um ataque cardíaco ou um derrame”. De acordo com os princípios da terapia cognitivo-comportamental, o erro cognitivo ilustrado nessa situação é a

Alternativas
Comentários
  • Beck tenta mudar o estilo de pensamento do cliente, tornando-o consciente dos processos de maxi-generalização, raciocínio dicotômico, inferência arbitrária, etc. Identificou alguns desses estilos, tais como: Maxi-generalização, que é a tendência de tirar conclusões baseando-se em poucas experiências; por exemplo, ao saber que o namorado saiu com outra moça, "não se pode confiar em homens". Minimização, que consiste em descontar as cousas positivas, que ocorrem, desvalorizando sua capacidade: "essa nota, com uma prova tão fácil!...". Maximização, geralmente aparece junto com minimização, e consiste em exagerar os problemas até transformarem-se em catástrofes. Raciocínio dicotômico é pensar nas cousas em termos de extremos: um evento é péssimo ou excelente. Esses estilos são detectados e explicados ao cliente, aos poucos, durante a terapia. Beck discorda de Ellis dizendo que as idéias apresentadas pelo cliente não são irracionais, mas extremadas, amplas e personalizadas, sendo empregadas arbitrariamente para ajudar o paciente a manter as exigências da vida.

    https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100002

  • Inferência arbitrária: É a tendência a chegar a uma conclusão (ou a uma regra) na ausência de evidências ou provas suficientes, ou por meio de um raciocínio falho. Exemplo: Não sou atraente para as mulheres (após algumas tentativas infrutíferas).

    A Supergeneralização é um erro cognitivo que leva a pessoa a tirar uma conclusão negativa em situações que vão muito além da realidade. Sabe aquela famosa expressão “Nada nunca dá certo comigo” ? Ela está associada a esse erro.

    Personalização : Nessa distorção, a pessoa tende a atribuir culpa a si mesma nas mais diversas situações que vive. É comum que quem está nessa condição peça desculpas constantemente, ainda que não tenha toda a responsabilidade ou que o fato não seja diretamente com ela. É o caso, por exemplo, de alguém que considera que um amigo não conquistou um emprego porque ele não ajudou o suficiente.

    Maximização: Nesses casos, acontece de alguém minimizar suas conquistas ou aspectos positivos e maximizar os erros e as coisas negativas que acontecem. Assim, a pessoa dá grande importância às suas falhas e as considera de sua total responsabilidade, enquanto as realizações são desconsideradas e tratadas como obra da sorte ou fruto da ajuda de outros.

    A abstração seletiva: é uma distorção do  que leva a pessoa a sentir que tudo que é negativo é mais relevante e está mais presente nas situações do que o que é positivo. Não é uma coisa intencional, simplesmente se transforma em um jeito automático de processar a realidade. É muito provável que a pessoa tenha adotado esse jeito de pensar por “herança educacional” e nunca tenha parado para questioná-lo.