Após atentar, percebi que o erro na letra A está em limitar os indicadores aos agravos transmissíveis, pois na Lista de Doenças de Notificação Compulsória também constam outros agravos, como acidentes de trabalho, acidentes com animais peçonhentos, violência doméstica e sexual, etc.
Já na letra C, nosso gabarito, temos a informação mais ampla e mais correta, por assim dizer. O indicador de morbidade abrange os de incidência e prevalência, que imagino terem sido o maior motivo de erros na questão.
Gab: C.
Complementado a resposta anterior:
"Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Foi desenvolvido entre 1990 e 1993,
para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD), e
substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país. O Sinan foi
concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do Datasus e da Prodabel
(Prefeitura Municipal de Belo Horizonte), para ser operado a partir das unidades de saúde,
considerando o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação, em todo o território
nacional, desde o nível local. Mesmo que o município não disponha de microcomputadores
em suas unidades, os instrumentos deste sistema são preenchidos nesse nível, e o processamento
eletrônico é feito nos níveis centrais das secretarias municipais de saúde (SMS), regional ou nas
secretarias estaduais (SES). É alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos
de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é
facultado a estados e municípios incluírem outros problemas de saúde, importantes em sua região.
Por isso, o número de doenças e agravos contemplados pelo Sinan vem aumentando progressivamente,
desde seu processo de implementação, em 1993, sem uma relação direta com a compulsoriedade
nacional da notificação, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade
registradas no Sistema.
A entrada de dados, no Sinan, é feita mediante a utilização de alguns formulários
padronizados."
Fonte: Guia de vigilância epidemiológica - MS - 7 edição