-
Gabarito C
O texto não deve ser entendido como um objeto computável. Seria vão tentar separar materialmente as obras dos textos. Em particular, não se deve ser levado a dizer: a obra é clássica, o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica: pode haver “Texto” numa obra muito antiga, e muitos produtos da literatura contemporânea não são em nada textos. A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).
-
GABARITO: LETRA C
? De acordo com a parte final do texto:Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).
Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3
? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
-
Texto difícil da pega... tive que copiar para o word e ir destacando os períodos pra entender melhor.
-
E na prova que não dá pra fazer isso, Rodrigo Souza?? Texto complexo.
-
Textos bem típicos do Cespe pra pegar quem já esta bem cansado.
-
Beu teus...
-
Dica para quem for fazer interpretação de texto da FCC:
Pegue as palavras chaves, não se ligue muito ao contexto. Os textos da FCC usam sempre uma linguagem bastante rebuscada, e as alternativas usam palavras similares.
Se você ficar buscando entender o texto, numa prova, cansado... Vixe, já era. Não entra nessa.
Busque as palavras similares das alternativas.
A forma mais viável de fazer é ir marcando as palavras chaves, e depois eliminando as alternativas, sem buscar entender muito o contexto, assim:
A (errada). A decomposição imaginária de uma obra, oposta à realidade definida por Lacan, quando conceituou o real.
o Texto não é a decomposição da obra,
B (errada). O estudo metodológico das obras, organizadas cronologicamente das mais antigas às mais modernas.
não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica:
C (CORRETA). O espaço discursivo em que metodologicamente algo pode ser demonstrado, cuja linguagem é constituída de travessias.
. Já o Texto é um campo metodológico.
o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).
D (errada). A vanguarda de tudo o que pode constar em uma biblioteca, podendo ser classificável e computável.
O texto não deve ser entendido como um objeto computável.
E (errada). O fragmento presente na literatura moderna, por isso tudo aquilo que em determinado tempo é in.
o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica
-
Dale Barthes e Lacan para o desespero do concurseiro ahuah
-
quanta cannabis...
-
pelo roda pé dava para matar a questão. O rumor da Língua
-
Acho mais fácil achar os erros das outras afirmativas em questões como essa.
-
Texto complexo, conforme padrão da banca..
-
-
Gente eu fiz essa prova e confesso tive que ler e reler esse texto várias vezes. A FCC pegou muito pesado nesse concurso da Alap. Saí no fim do dia com esgotamento mental pq fiz essa prova e a de assistente. Esse dia foi louco para nós concurseiros do Amapá.
Apesar de tudo acertei a questão aqui.
GABA c
-
Correta, C
Corroboro com os colegas: texto bem complexo e de difícil interpretação. Demorei 10 minutos para resolver essa questão aqui em casa. Tive que jogar no Word e ir grifando. Nas provas de concurso geralmente eu vou grifando a caneta.
Força !!!
-
ESSA PROVA FOI DE LASCAR O CAMARADA CONCURSEIRO!
13/16!
-
Marcelo Barbosa,
Da para acertar pelo Rodapé sim. Como voce é um JJJenio não é? Acredito que seu lugar seja na Nasa ensinando os engenheiros.
Nao perca seu tempo, busque a Nasa!!! Seu lugar é la
-
A concepção de texto apresentada no trecho é: Gabarito: C
o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).
-
Depois de ter lido umas 5x o texto, indo e voltando nas alternativas, ACERTEI!!! Horrenda essa questão!
-
Satanás, é você?!
-
quem escreveu devia estar muito chapado
-
Depois de reler o texto, fazendo diversas anotações e passados uns 15 minutos,ainda assim consegui errar esta questão.
-
"o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras)."
Letra C: O espaço discursivo em que metodologicamente algo pode ser demonstrado, cuja linguagem é constituída de travessias.