Conforme Dudziak (2007, p. 96):
O bibliotecário como mediador pedagógico e agente de transformação
Como agente educacional de transformação, o bibliotecário assume para si, além do papel de educador, renovação de sua própria competência informacional, adotando e disseminando práticas transformadoras na comunidade: pratica o aprender a aprender, difunde e populariza a ciência, explica as implicações da tecnologia, discute a realidade social e política, alerta para a responsabilidade social e ambiental. É, antes de tudo, sua atuação como líder e cidadão que se sobressai. Como consequência, o nível de abstração e complexidade de seu trabalho também aumenta.
DUDZIAK, E. A. O bibliotecário como agente de transformação em uma sociedade complexa: integração entre ciência, tecnologia, desenvolvimento e inclusão social. Ponto de Acesso, Salvador, v. 1, n. 1, p. 88- 98, jun. 2007. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/05/pdf_3e167322e2_0010553.pdf
E segundo Siqueira (2010, p. 122):
Nessa perspectiva percebemos que o serviço de referência ultrapassa a esfera de mero instrumento paliativo do atendimento, função instrucional ou uma comodidade do usuário. A referência é muito mais que uma técnica especializada de orientação bibliográfica, é antes de tudo uma atividade humana, que atende um anseio de alguém que tem alguma lacuna em seus esquemas mentais, e que diante dessa impossibilidade de compreender busca a informação.
Gab. D
SIQUEIRA, Jéssica Camara. Repensando o serviço de referência: a possibilidade virtual. Ponto de Acesso, Salvador, v. 4, n. 2, p. 116-130, set. 2010. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/4238/3408
Questão delicada. Pois na opção I - ...com ÈNFASE não mais nos próprios serviços....
Não se pode levar ao pé da letra , algumas colocações .
Logo, muitos podem achar que o bibliotecário, deixará de fazer seus serviços tradicionais. E só irá trabalhar com mediação . O que não é.
Basta atentar para o termo ÊNFASE.
I. Tem o papel de identificar novas perspectivas para sua atuação, com ênfase não mais nos próprios serviços, mas no usuário e na maneira como ele age ao usar os serviços.