Existem vários fatores que contribuem para que o bebé, enquanto se encontra em gestação no ventre materno, seja maior do que o habitual. As causas mais comuns são:
Diabetes materna. É a causa mais habitual da macrossomia, tanto em mamãs que já padeciam de diabetes antes da gravidez, como naquelas que desenvolveram diabetes gestacional. A metabolização do açúcar no organismo da mulher, ao ter um alto índice de açúcar, faz com que o feto se alimente dele e que tenha tendência a acumular gorduras e, consequentemente, um crescimento excessivo.
Ficar grávida tendo excesso de peso é um risco que pode fazer com que o bebé tenha macrossomia, existindo o mesmo risco quando a mulher ganhou muito peso durante a gravidez.
Genética e grupo étnico. São dois fatores determinantes no que respeita ao tamanho do bebé. Por um lado, o grupo étnico pode influenciar. Por outro lado, a genética também é um fator determinante, pois os pais que são grandes costumam ter bebés grandes. Do mesmo modo, se já teve um bebé macrossómico, o mais natural é que o mesmo aconteça em gravidezes futuras.
Segundo o Ministério da Saúde, a macrossomia fetal
em gestações anteriores é uma situação que pode ser
acompanhado pela equipe da atenção básica não necessitando ser
encaminhado para o pré-natal de alto risco. Alternativa A
está errada.
Muitas vezes a macrossomia fetal está relacionada a pacientes
diabéticos descontrolados, portanto o encaminhamento a nutricionista teria como
base não uma dieta restritiva, mas sim, uma dieta hipoglicêmica. Alternativa B
está errada.
A pressão arterial não tem relação com a macrossomia
fetal. Alternativa C está errada.
Em caso de macrossomia fetal a medida da altura uterina é muito
relevante, a sensibilidade da altura uterina para o diagnóstico de macrossomia
fetal é de 92%. Alternativa D está errada.
Como muitas vezes a macrossomia fetal está relacionada a diabetes
deve-se monitorar os valores glicêmicos durante toda a
gestação. Alternativa E está correta.
Gabarito do Professor: Letra E
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. – 1. ed. rev. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde,
2013.