"Nós, os líderes do G20, nos reunimos em Osaka, no Japão, em 28 e 29 de junho de 2019, para fazer esforços conjuntos para enfrentar os principais desafios econômicos globais. Trabalharemos juntos para promover o crescimento econômico global, ao mesmo tempo em que aproveitaremos o poder da inovação tecnológica, em particular a digitalização, e sua aplicação para o benefício de todos",
Este trecho é parte do documento divulgado ao final da reunião do G20, acontecida no Japão em junho de 2019.
A questão proposta versa sobre quais seriam as principais tensões que permearam as discussões deste encontro. As alternativas apresentam questões pertinentes à arena internacional, com poucas incorreções. Há que prestar atenção à relevância das mesmas em 2019. Ou seja, no momento da reunião do G20.
A) INCORRETA - Não há a expansão do estado Islâmico strictu sensu em regiões africanas. Pode haver de simpatizantes como o Boko Haram. E, não exatamente no sul do continente. Por outro lado, os embates entre China e Tawain, que são constantes, não ameaçam de maneira contundente o equilíbrio internacional não sendo, portanto, tema urgente para o G20.
B) INCORRETA – Apesar das discordâncias acerca do conflito na Síria que, infelizmente, acontece desde 2011, a Rússia e a Turquia buscam uma reaproximação, ainda que cautelosa, desde a derrubada de um caça russo próximo à fronteira síria, em 2015. Quanto à questão dos refugiados na Europa, este é um tema espinhoso e constante em quase todas as reuniões de líderes europeus. Mas, não especificamente desta reunião do G20.
C) INCORRETA - A guerrilha na Colômbia não está crescendo. Ao contrário, está diminuindo, chegando a haver até assinatura de acordos entre guerrilha e o governo. Quanto às questões nacionalistas dentro da União Europeia, elas não são novas. Sempre existiram e não foram resolvidas com a criação da EU. Além disso, não é tema do G 20 de 2019.
D) CORRETA - A atual guerra comercial entre China e EUA é grande preocupação na arena internacional porque não afeta apenas os dois mas o equilíbrio do comércio internacional de forma geral. Além disso há a tensão entre Irã e EUA, que havia sido minimizada durante a gestão Obama e que voltou a crescer no governo Trump. Tal atrito coloca em cheque toda a geopolítica do oriente médio.
E) INCORRETA – Xiitas e sunitas não existem em quantidade significativa nos Estados africanos para que haja conflitos de grande monta. E o crescimento da extrema direita na Europa é tema mais antigo. Não é específico deste momento
RESPOSTA CORRETA : ALTERNATIVA D