GABARITO: ERRADO
A Comunicação Não-Violenta (CNV) é uma metodologia comunicacional desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg voltada para aprimorar os relacionamentos interpessoais e diminuir a violência no mundo.
Rosenberg define a Comunicação Não-Violenta como uma abordagem da comunicação, que compreende as habilidades de falar e ouvir, que leva os indivíduos a se entregarem de coração, possibilitando a conexão com si mesmos e com os outros, permitindo assim que a compaixão se desenvolva. Quanto à expressão Não-Violenta, o psicólogo faz uso da definição de Gandhi, se referindo a uma condição compassiva natural que aparece quando a violência é afastada do coração.
A técnica é baseada em competências de linguagem e comunicação que auxiliam na reformulação da forma como cada um se expressa e ouve os demais. O pesquisador propõe que, com a Comunicação Não-Violenta (CNV), as respostas a estímulos comunicacionais deixem de ser automáticas e repetitivas e passem a ser mais conscientes e baseadas em percepções do momento, por meio da observação de comportamentos e fatores que tem influência sobre cada um. Por meio da escuta ativa e profunda, o método faz com que as interações ocorram com mais respeito, atenção e empatia, como defende o psicólogo.
4 componentes da Comunicação Não-Violenta
Para que a Comunicação Não-Violenta (chamada também de comunicação empática) ocorra, Rosenberg explica que é preciso os praticantes se concentrem em quatro componentes, que devem ser expressados de forma clara:
#1 Observação
Em primeiro lugar, é necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação. O psicólogo sugere questionar se a mensagem que está sendo recebida, seja por meio de fala ou de ações, tem algo a acrescentar de forma positiva. O segredo é fazer essa observação sem criar um juízo de valor, apenas compreender o que se gosta e o que não no que está acontecendo e no que o outro faz.
#2 Sentimento
Depois, é preciso entender qual sentimento a situação desperta depois da observação. É importante nomear o que se sente, por exemplo, mágoa, medo, felicidade, raiva, entre outros. O psicólogo ainda afirma que é importante se permitir ser vulnerável para resolver conflitos e saber a diferença entre o que se sente e o que se pensa ou interpreta.
#3 Necessidades
A partir da compreensão de qual sentimento foi despertado, é preciso reconhecer quais necessidades estão ligadas a ele. Rosenberg ressalta que quando alguém expressa suas necessidades, há uma possibilidade maior de que elas sejam atendidas e que a consciência desses três componentes vem de uma análise pessoal clara e honesta.
#4 Pedido
Por meio de uma solicitação específica, ligada a ações concretas, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa. O especialista recomenda usar uma linguagem positiva, em forma de afirmação, para fazer o pedido. Evite frases abstratas, vagas ou ambíguas.
https://www.napratica.org.br/comunicacao-nao-violenta/
O uso da comunicação não violenta como parte do feedback se baseia na capacidade de ser AFETIVO e focado NOS SENTIMENTOS E NECESSIDADES, de tal forma que, ao final do processo comunicacional, o receptor saiba claramente o motivo da comunicação e aquilo que é esperado dele em termos DO PEDIDO.
A COMUNICAÇÃO PODE SER DIRETIVA, AFETIVA OU INSTRUMENTAL.
A COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA
-OBSERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO;
-SENTIMENTO: COMO AS PESSOAS ENVOLVIDAS NA COMUNICAÇÃO ESTÃO SENTINDO-SE COM A SITUAÇÃO GERADORA DO CONFLITO.
-NECESSIDADES: MOMENTO EM QUE SE ANALISAM E SE JULGAM AS AÇÕES DO OUTRO, PARA AVALIAR CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS;
-PEDIDO: AS PESSOAS FORMALIZAM O PROPÓSITO COMUNICACIONAL