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ID
3461044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-CE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca das formas de comunicação e feedback no gerenciamento de conflitos, julgue o item seguinte.

O uso da comunicação não violenta como parte do feedback se baseia na capacidade de ser diretivo e focado no conteúdo da mensagem, de tal forma que, ao final do processo comunicacional, o receptor saiba claramente o motivo da comunicação e aquilo que é esperado dele em termos de tarefas e responsabilidades.

Alternativas
Comentários
  • Alguém?

  • ´´A comunicação Não Violenta não é uma forma de persuasão, não a usaremos para conseguir o que queremos e sim para melhorar os nossos relacionamentos e atender as necessidades de todos.

    Essa prática tem como premissa que nossos anseios e necessidades não sejam concedidos às custas de outra pessoa, ou seja, elas não foram criadas para manipular os outros para atenderem às nossas expectativas.``

    https://endomarketing.tv/comunicacao-nao-violenta-nas-empresas/#.Xr01nsV7k1l

  • O uso da CNV como parte de Feedback se baseia no processo onde as pessoas aprendem a ouvir as suas próprias necessidades e as dos outros, sem usar uma linguagem de acusação, julgamento e dominação. Traz uma postura de mais empatia.

  • GABARITO: ERRADO

    A Comunicação Não-Violenta (CNV) é uma metodologia comunicacional desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg voltada para aprimorar os relacionamentos interpessoais e diminuir a violência no mundo.

    Rosenberg define a Comunicação Não-Violenta como uma abordagem da comunicação, que compreende as habilidades de falar e ouvir, que leva os indivíduos a se entregarem de coração, possibilitando a conexão com si mesmos e com os outros, permitindo assim que a compaixão se desenvolva. Quanto à expressão Não-Violenta, o psicólogo faz uso da definição de Gandhi, se referindo a uma condição compassiva natural que aparece quando a violência é afastada do coração.

    A técnica é baseada em competências de linguagem e comunicação que auxiliam na reformulação da forma como cada um se expressa e ouve os demais. O pesquisador propõe que, com a Comunicação Não-Violenta (CNV), as respostas a estímulos comunicacionais deixem de ser automáticas e repetitivas e passem a ser mais conscientes e baseadas em percepções do momento, por meio da observação de comportamentos e fatores que tem influência sobre cada um. Por meio da escuta ativa e profunda, o método faz com que as interações ocorram com mais respeito, atenção e empatia, como defende o psicólogo.

    4 componentes da Comunicação Não-Violenta

    Para que a Comunicação Não-Violenta (chamada também de comunicação empática) ocorra, Rosenberg explica que é preciso os praticantes se concentrem em quatro componentes, que devem ser expressados de forma clara:

    #1 Observação

    Em primeiro lugar, é necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação. O psicólogo sugere questionar se a mensagem que está sendo recebida, seja por meio de fala ou de ações, tem algo a acrescentar de forma positiva. O segredo é fazer essa observação sem criar um juízo de valor, apenas compreender o que se gosta e o que não no que está acontecendo e no que o outro faz.

    #2 Sentimento

    Depois, é preciso entender qual sentimento a situação desperta depois da observação. É importante nomear o que se sente, por exemplo, mágoa, medo, felicidade, raiva, entre outros. O psicólogo ainda afirma que é importante se permitir ser vulnerável para resolver conflitos e saber a diferença entre o que se sente e o que se pensa ou interpreta.

    #3 Necessidades

    A partir da compreensão de qual sentimento foi despertado, é preciso reconhecer quais necessidades estão ligadas a ele. Rosenberg ressalta que quando alguém expressa suas necessidades, há uma possibilidade maior de que elas sejam atendidas e que a consciência desses três componentes vem de uma análise pessoal clara e honesta.

    #4 Pedido

    Por meio de uma solicitação específica, ligada a ações concretas, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa. O especialista recomenda usar uma linguagem positiva, em forma de afirmação, para fazer o pedido. Evite frases abstratas, vagas ou ambíguas.

    https://www.napratica.org.br/comunicacao-nao-violenta/

  • Sou leigo no assunto, mas, se a comunicação é não violenta, eu imagino que ele deve observar os sentimentos. Na questão falava em ser "diretivo", quando se é direto demais, geralmente, causa-se conflitos.

  • O uso da comunicação não violenta como parte do feedback se baseia na capacidade de ser AFETIVO e focado NOS SENTIMENTOS E NECESSIDADES, de tal forma que, ao final do processo comunicacional, o receptor saiba claramente o motivo da comunicação e aquilo que é esperado dele em termos DO PEDIDO.

    A COMUNICAÇÃO PODE SER DIRETIVA, AFETIVA OU INSTRUMENTAL.

    A COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA

    -OBSERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO;

    -SENTIMENTO: COMO AS PESSOAS ENVOLVIDAS NA COMUNICAÇÃO ESTÃO SENTINDO-SE COM A SITUAÇÃO GERADORA DO CONFLITO.

    -NECESSIDADES: MOMENTO EM QUE SE ANALISAM E SE JULGAM AS AÇÕES DO OUTRO, PARA AVALIAR CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS;

    -PEDIDO: AS PESSOAS FORMALIZAM O PROPÓSITO COMUNICACIONAL

  • Ser diretivo e comunicação não violenta se contradizem.

  • Quer dizer que ser Diretivo é ter comunicação violenta ?

    Essa Gestão de pessoas, cada dia me surpreendendo.