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I – CERTA
“...Tendo em vista o núcleo do imperativo categórico, uma lei de princípios morais universais, Kant combate o relativismo moral, segundo o qual o moral, o ético depende do contexto...”
Fonte : @Twitter: Gustavoal94 [Tecconcursos]
II – CERTA
“...mas se essa ação é representada como boa em si, isto é, como necessária numa vontade conforme em si mesma com a razão, como princípio de tal vontade, então é o imperativo categórico…”
Fonte : @Twitter: Gustavoal94 [Tecconcursos]
III – ERRADA
“...Como diz Kant: ‘A boa vontade não é boa por aquilo que promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta [resultado da ação], mas tão somente pelo querer”’...”
Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/13/16/o-valor-absoluto-da-boa-vontade-na-fundamentaccedilatildeo-kantiana-da-moral
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Gab C
"O imperativo categórico conforme Kant é uma forma a priori, pura, independente do útil ou prejudicial.
- É uma escolha voluntária racional, por finalidade e não causalidade.
- Superam-se os interesses e impõe-se o ser moral, o dever.
- O DEVER é o princípio supremo de toda a moralidade (moral deontológica)."
Filosofia - brasilescola.uol.com.br
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A questão em comento demanda
conhecimento de axiomas basilares de Kant.
Para tanto, vamos analisar cada
uma das assertivas.
A assertiva I está CORRETA.
Para Kant, de fato, existe uma
lei moral universal, ou seja, trata-se de um autor universalista, iluminista,
de uma concepção segundo a qual a lei moral universal é aquilo que desejo ao
mundo e desejo a mim (em um português simplório: o que não desejo a mim, não
desejo ao outro... isto evita acrasias).
A assertiva II está CORRETA.
O imperativo categórico, de fato,
é algo bom em si mesmo, ou seja, uma exigência lógica e óbvia da reta razão.
Já a assertiva III está
INCORRETA.
Boa vontade não é um juízo
utilitarista, pragmático, de resultados, mas sim de vontade, de intenção, de
significado.
Boa vontade não é medida com base
em cálculos, em consequências, e não tem ligação direta com o resultado da
ação.
Diante do exposto, as assertivas
I e II estão corretas.
Nos cabe, diante disto, comentar
as alternativas.
LETRA A- INCORRETO. As assertivas
I e II estão corretas.
LETRA B- INCORRETO. As assertivas
I e II estão corretas.
LETRA C- CORRETO. As assertivas I
e II estão corretas.
LETRA D- INCORRETO. As assertivas
I e II estão corretas.
LETRA E- INCORRETO. As assertivas
I e II estão corretas.
GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
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Ainda sobre a alternativa 3:
"Para Immanuel Kant, a significação moral do comportamento não reside em resultados externos, mas na pureza da vontade e na honestidade dos propósitos do agente considerado."
https://edvaldonalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/297711398/filosofia-kantiana-esquematizada-e-resumida-para-a-doutrina-da-prova-da-oab
Exemplo de aplicação: pena reduzida para crimes culposos e perdão judicial. Embora o resultado seja a morte, tanto no homicídio doloso quanto no culposo, aquele tem maior repulsa social, uma vez que o agente queria ou assumiu o risco do resultado. Logo, isso é moralmente inaceitável, anticristão.
Em verdade, a sociedade ocidental é puramente platonista-kantiana. Santo Agostinho no século IV introduziu o platonismo no cristianismo. Em todas as aldeias os padres pregavam o cristianismo segundo Santo Agostinho. Ninguém sabia nem ler - aldeões -, mas até hoje a tradição não mudou. Por fim, sei que a parte do platonismo não está na questão, mas estou em um dia reflexivo. Fim de ano chegando etc.
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