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ID
3479269
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Dois navios-tanques foram alvo de possíveis ataques no Golfo de Omã, disseram transportadoras e fontes da indústria, nesta quinta-feira, 13 de junho, o que fez os preços do petróleo subirem até 4% um mês depois de quatro outros navios petroleiros serem danificados em incidente similar na região. A Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos, em patrulha na região, declarou estar auxiliando os navios-tanques desde que recebeu pedidos de socorro.
(Exame – https://bit.ly/2L5udgc –
Acesso em 17.06.2019. Adaptado)

Os Estados Unidos levantaram a suspeita de que o responsável pelos ataques foi

Alternativas
Comentários
  • Um dos navios, o Front Altair, que transporta matéria-prima petroquímica, estava em chamas nas águas situadas entre países do Golfo Pérsico e o Irã.

    A agência de notícias estatal iraniana disse que afundou, mas o proprietário norueguês informou que ainda está à tona e que a tripulação está a salvo. O outro navio está à deriva e sem tripulação.

    Ancorada no Barein, a Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos disse estar auxiliando os navios-tanques desde que recebeu pedidos de socorro. As Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido, parte da Marinha Real britânica, informaram estar investigando com seus parceiros.

    Os detalhes completos do incidente desta quinta-feira não ficaram claros de imediato. A empresa que fretou uma das embarcações disse suspeitar que um torpedo atingiu o navio, e uma fonte disse que o outro pode ter sido danificado por uma mina magnética.

    A Arábia Saudita e os EUA culparam o Irã pelos ataques, uma acusação que Teerã nega.

    Os preços do petróleo subiram até 4% após a notícia desta quinta-feira. A região já estava tensa por causa dos ataques de maio a ativos de petróleo no Golfo, ocorridos em meio a uma disputa entre o Irã e os EUA por causa do programa nuclear de Teerã.

    O Golfo de Omã se localiza na entrada do Estreito de Hormuz, uma rota marítima estratégica pela qual passa um quinto do petróleo produzido no Oriente Médio e consumido globalmente.

    As autoridades de Omã e dos Emirados Árabes Unidos, em cujas águas territoriais os quatro navios-tanques foram atacados em maio, não confirmaram de imediato o incidente desta quinta-feira.

    A Arábia Saudita e os Emirados disseram que os ataques aos ativos de petróleo no Golfo representam um risco aos suprimentos globais de petróleo e à segurança regional.

    Os possíveis ataques desta quinta-feira ocorreram um dia depois de os houthis do Iêmen, aliados do Irã, dispararem um míssil contra um aeroporto saudita, ferindo 26 pessoas.

  • Acontecimentos do Oriente Médio envolvendo atores relevantes das tensões geopolítica locais são constantemente abordados em questões de prova. O texto de apoio aborda notícia sobre possível ataque a navio petroleiros e o enunciado questiona qual o principal suspeito. 

    A) A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo da região e não teria ganho algum em atacar navios próximos de seu território.

    B) A Síria encontra-se distante demais do local do ataque para ser responsável pelo acontecimento, teria de utilizar aviões ou mísseis que seriam facilmente detectados pelos sistemas de tráfego aéreo locais.

    C) O Líbano só possui litoral para o Mar Mediterrâneo consideravelmente distante do Golfo de Omã.

    D) O Iraque encontra-se dilacerado desde a invasão norte-americana e não seria capaz de efetuar tal ataque.

    E) O Irã encontra-se em estado de permanente tensão com os EUA desde a Revolução Islâmica no final da década de 70 do século XX. Este estado tem piorado desde o envolvimento iraniano na guerra da Síria o que levou os EUA a acusar o Irã mesmo sem provas de autoria. Alternativa correta.


    gabarito do professor: e.