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De modo geral, considera-se que a temperatura corporal do cadáver cai no seguinte ritmo:
0,5º C por hora até a 3ª hora após a morte
1º C por hora a partir da 4ª hora da morte
Após a 12º hora a temperatura do corpo iguala-se a do ambiente.
Fonte: Medicina Legal e Noções de Criminalística - Neusa Bittar Ed. Juspodivm - 7º Edição.
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Esfriamento do cadáver é a redução linear da temperatura da pele que ocorre após a morte.
Esfriamento do corpo:
Lento nas 3 primeiras horas (0,5ºC/ hora)
Rápido nas 6 horas seguintes (1ºC ou +/ hora)
Nas últimas horas o esfriamento volta a ser lento
Quando ocorre a morte o no nosso corpo para de circular, e consequentemente de nos aquecer, fazendo com que o corpo se resfrie e adquira a temperatura do ambiente em que se encontra.
OBS; Quanto maior o tecido adiposo (gordura), mais resistência oferece a baixa da temperatura.
FONTE: Minhas anotações.
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Quanto à letra B: "A abolição da motilidade e do tônus muscular é característica desse fenômeno."
A alternativa trata-se da rigidez cadavérica e não de esfriamento do corpo.
Quanto à letra c: "Observa-se uma rigorosidade precisa, atingindo temperaturas muito baixas em 48 horas."
A rigorosidade não é precisa, podendo variar de acordo com as condições da morte, características pessoais, fatores ambientais e local onde se encontra o corpo.
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Resfriamento cadavérico ou algor mortis ou algidez: Perda de temperatura do cadáver para o meio ambiente. Quanto maior for a diferença de temperatura entre o corpo e o meio ambiente, mais rápido será o resfriamento cadavérico. Tendência ao equilíbrio com o meio ambiente, progressivo e não uniforme.
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A) Tem a “máscara da morte” como sua principal característica.
ERRADO. A máscara de morte é a face hipocrática, decorrente da abolição do tono muscular. É uma expressão de sofrimento, agonia e dor.
B) A abolição da motilidade e do tônus muscular é característica desse fenômeno.
ERRADO. O resfriamento do cadáver é um sinal tardio de morte, enquanto a abolição do tônus é um sinal imediato. Como sinal indicativo da abolição do tônus muscular, pode ser descrito o sinal de Rebouillat.
C) Observa-se uma rigorosidade precisa, atingindo temperaturas muito baixas em 48 horas.
ERRADO. A tendência do cadáver é equilibrar sua temperatura com a do ambiente à sua volta. Atualmente, a literatura médico-legal aponta como diagnóstico da morte a temperatura retal o limite de 20ºC.
D) Com a falência do sistema termorregulador, a tendência é equilibrar a temperatura do corpo com a do ambiente.
GABARITO CORRETO! A tendência do cadáver é equilibrar sua temperatura com a do ambiente à sua volta. Porém, fatores como o ar, a umidade e a ventilação são meios que roubam calor, influenciando no esfriamento do cadáver.
E) Por não ter um parâmetro de absoluta precisão, não é utilizado na estimativa do tempo aproximado de morte.
ERRADO. Pode-se aferir a cronotanatognose pela temperatura do cadáver. Leva-se em consideração o esfriamento médio de 1,5ºC por hora.
FONTE: SINOPSE DE MEDICINA LEGAL, JUSPODVIM
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Cuidado, já vi gabarito da mesma banca afirmando que a utilização do esfriamento cadavérico para aferir tempo da morte não é recomendado. (O que não torna esta questão em tela incoerente, mas pode confundir).
Ou seja, apesar de não recomendado, é possível fazê-lo, e inclusive há métodos científicos para tal.
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Algor Mortis ou esfriamento cadavérico é a redução linear da temperatura da pele que ocorre após a morte.
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ESFRIAMENTO CADAVÉRICO (ALGIDEZ OU ALGOR MORTIS)- Perda de cerca de 1,5º C por hora (mas é variável – existem posicionamentos doutrinários).
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Gab D
Com a morte celular, deixa de haver produção de energia, ficando a temperatura do corpo semelhante a do ambiente, em uma velocidade que depende de alguns fatores.
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ALGOR MORTIS
A temperatura do corpo tende a se equilibrar com a do meio ambiente após a falência do sistema termorregulador.