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ID
3483424
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Qual é o fenômeno cadavérico que se caracteriza pela rigidez abrupta, generalizada e violenta, sem o relaxamento muscular que precede a rigidez comum?

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    O espasmo cadavérico ou rigidez cataléptica, estatutária ou plástica, se compara a rigidez cadavérica porém com uma característica de instantaneidade e com ausência de relaxamento muscular.

    Tal acontecimento pode ser evidenciado quando o indivíduo teve uma morte súbita e violenta, permanecendo na posição que mantinha quando a morte o surpreendeu.

  • SINAL DE KOSSU

    Espasmo cadavérico: rigidez cadavérica imediatamente após a morte.

  • Espasmo cadavérico = sinal de kossu.

  • GAB: D

    Fenemenos Abioticos consecutivos

    LAR

    Livor Mortis ou mancha de hipostase

    Algor Mortis ou esfriamento cadaverico

    Rigor Mortis ou rigidez cadaverica

  • ESPASMO CADAVÉRICO/RIGIDEZ CADAVÉRICA CATALÉPTICA/ESTUARIA: é um tipo de rigidez cadavérica instantânea que ocorre logo após a morte e precede a rigidez comum, podendo ser confundido com ela. Ele pode aparecer em vítima de violência e morte súbita. O cadáver mantém a posição do momento do óbito. 

  • Pra quem marcou a letra "a)", a título de "ilustração", seria a mesma coisa que marcar:

    -- "Qual o fenômeno que precede o Rigor Mortis?"

    -- "Rigor Mortis"

    Ou seja.. impossível.

    Use o português a seu favor !

  • Espasmo cadavérico ( Sinal de Kossu) - é uma rigidez intensa, violenta e abrupta em todos os grupos musculares ao mesmo tempo, o cadáver fixa a última posição da pessoa em vida.

  • Espasmo cadavérico é uma forma rara de enrijecimento muscular que ocorre no momento da morte, permanece no rigor mortis e pode ser confundido com ele. Além de ter como característica a rigidez abrupta, generalizada e violenta, sem o relaxamento muscular que precede a rigidez comum.

  • O espasmo cadavérico pode ser distinguido do rigor mortis, pois o primeiro é um enrijecimento mais forte dos músculos que não pode ser facilmente desfeito, enquanto o rigor mortis pode.

    O espasmo cadavérico ou rigidez cataléptica, estatutária ou plástica, se compara a rigidez cadavérica porém com uma característica de instantaneidade e com ausência de relaxamento muscular.

    Tal acontecimento pode ser evidenciado quando o indivíduo teve uma morte súbita e violenta, permanecendo na posição que mantinha quando a morte o surpreendeu.

  • Espamos cadavéricos (Rigidez cadavéria imediatamente após a morte - Sinal de KOSSU)

    1) Os fenômenos abióticos imediatos indicam probabilidade de morte (são os primeiros sinais que observamos), são:

    • A) Parada cardíaca
    • B) Parada respiratória
    • C) Perda de consciência
    • D) Desaparecimento dos movimentos e do tônus muscular
    • E) Perda da ação reflexa a estímulos táteis, térmicos e doloroso
    • F) Perda de sensibilidade
    • G) Relaxamento dos esfíncteres
    • H) Ausência de pulso
    • I) Pálpebras parcialmente cerrada
    • J) Fácies hipocráticas; e
    • K) Perda das funções cerebrais.
    • L) MIDRÍASE = PUPILAS DILATADAS
    • M) MIOSE = PUPILAS CONTRAÍDAS.
    • Quando há morte a pupila dilata porque todos os músculos estão relaxados e, consequentemente, a pupila também relaxa e fica dilatada.

    2) Fenômenos cadavéricos/abióticos tardios, mediatos ou consecutivos indicam certeza de morte, são:

    LAR: 

    2.1) LIVOR mortis/cadavérico/MANCHAS DE HIPÓSTASE (DIFERE DE MANCHA VERDE ABDOMINAL DA PUTREFAÇÃO): nas regiões de declive, devido ao acúmulo sanguíneo por atração gravitacional. Apresentam-se na forma de placas geralmente de cor violácea.

    • Surgem 2/3h post mortem, se generalizam após 6h, fixam 12h post mortem
    • 3h: manchas esparsas, 6/8h: há a difusão, 8/12h: as manchas ficam FIXAS e são visíveis; desaparecendo com o início da PUTREFAÇÃO;
    • TÉCNICA DE BONNET: corta-se a pele e o sangue pinga, diferente nas equimoses, em que o sangue fica dentro dos tecidos e não pinga. 
    • A presença de livores de hipóstase em regiões opostas àquelas em que seria de se esperar pela posição do corpo mostra que ele foi mudado de posição

    2.2) Algor mortis: resfriamento do corpo:

    • ou Frigor Mortis: resfriamento cadavérico decorrente da cessação da atividade metabólica e do esgotamento gradual das fontes energéticas.
    • 0,5ºC por até 3 horas após a morte. 
    • 1ºC por hora após a 4ª hora de morte.
    • Após 12ª horas a temperatura do corpo iguala-se à do ambiente". 

    2.3) Rigor mortis ou Rigidez cadavérica

    • A rigidez começa entre 1 e 2 h depois da morte, chegando ao máximo após 8 h e desaparecendo com o início da putrefação depois de 24 h, seguindo a mesma ordem como se propagou,
    • Pela lei de Nysten, a rigidez se manifesta em primeiro lugar na face, na mandíbula e no pescoço (1-2h), seguindo-se dos membros superiores (2-4h), do tronco (4-6h) e, finalmente, dos membros inferiores (6-8h)
    • a rigidez passa por três fases: período de instalação, período de estabilização e período de dissolução.
    • A rigidez cadavérica varia de acordo com a idade, a constituição individual e a causa da morte.
    • Na variação do tempo da rigidez cadavérica deve-se observar a idade, massa muscular, estrututa corporal.

    Fonte: França.

    +

    2.4) Desidratação dos tecidos

  • A) Rigor mortis (rigidez cadavérica): a literatura médico-legal afirma que não é propriamente uma contração muscular (pois nessa há encurtamento das fibras). A rigidez cadavérica é um endurecimento muscular. Nela, há acidificação dos músculos e falta de oxigenação. O tempo em que o cadáver permanece rígido é chamado de "período de estado". 

    B) livor mortis (livores hipostáticos/livores cadavéricos): também podem ser chamados de hipóstases viscerais. Podem ser considerados um sinal de certeza de morte. São formados dentro dos vasos sanguíneos pela ação da gravidade e caracterizam-se, em geral, pela cor azul-púrpura. São encontradas na parte de declive dos cadáveres. Apresentam-se em forma de placas e permanecem até o surgimento dos fenômenos da putrefação.

    C) algor mortis (Resfriamento cadavérico) No caso de resfriamento cadavérico, devemos nos lembrar que não existe perda de calor por transpiração. O cadáver não se resfria como uma peça de metal. Diversos outros fatores intrínsecos, tais como idade, constituição do corpo e causa mortis também influenciam.

    D) Espasmo cadavérico: caracteriza-se pela rigidez abrupta, generalizada e violenta, sem o relaxamento muscular que precede a rigidez comum. É também chamada de rigidez cadavérica cataléptica, estatuária ou plástica. Difere da rigidez cadavérica comum, pois esta se instala progressivamente. Os cadáveres guardam a posição com que foram surpreendidos pela morte em uma atitude especial fixada da vida para a morte (sinal de Kossu). GABARITO.

    E) Abolição da motilidade: Este fenômeno poderá ser comprovado pelo sinal de Rebouillat, que consiste em injetar 1 ml de éter na face externa da coxa, e, para melhor apreciação, junta-se a esta substância um pouco de ácido pícrico. Quando estamos diante de um caso de morte real, o éter é expelido pelo orifício produzido pela agulha, e, caso contrário, será absorvido pelo tecido. Outra finalidade dessa prova é o estímulo doloroso gerado pelo éter, produzindo reação no indivíduo aparentemente morto. Pode-se também testar este fenômeno através da aplicação de choques elétricos de corrente contínua, sendo que a ausência da contração muscular indica morte real (sinal de Roger e Beis)