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ID
3483427
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

São fenômenos transformativos destrutivos:

Alternativas
Comentários
  • autólise ou citólise corresponde à destruição da célula por liberação de enzimas no citoplasma. Ela resulta da ruptura dos lisossomos no interior da célula, liberando suas enzimas digestivas, o que leva à destruição da célula por dissolução.

  • DESTRUTIVOS:

    AUTÓLISE

    MACERAÇÃO

    PUTREFAÇÃO (manche verde; circulação póstuma de brouardel; fase coliquativa e esqueletização).

    CONSERVATIVOS:

    CALCIFICAÇÃO

    CORIFICAÇÃO

    SAPONIFICAÇÃO

    MUMIFICAÇÃO

  • Gab A

    AUTÓLISE:

    É a destruição das células pela ação descontrolada das suas próprias enzimas. Assim

    que ocorre a parada circulatória, cessa o aporte de oxigênio aos tecidos. Por isso, as reações químicas dependentes de um bom nível de oxigenação dão lugar a outras de natureza anaeróbica. Esse desvio metabólico leva a um acúmulo de radicais ácidos, com baixa do pH do sangue e liberação das enzimas até então contidas nos lisossomos.

    Autólise – primeiro fenômeno cadavérico – é o mais precoce/muito precoce – fenômeno de morte celular - não se fala propriamente em horas e ele ocorre em decorrência de enzimas.

    Não há qualquer interferência bacteriana – as bactérias participam na putrefação, na autólise ainda não estão presente.

    o Mais intensa em tecidos ricos em enzima.

    o Fermentação anaeróbica intracelular – ACIDEZ: o principal substrato da autólise é a

    acidez, formação de acidez fermentação intracelular formando ácido.

    Putrefação* - principal fenômeno transformativo destrutivo e possui 04 fases que se sucedem no tempo, porém se misturam uma com as outras.

    o Período cromático (de coloração)

    o Período gasoso (enfisematoso)

    o Período coliquativo (de liquefação)

    o Período de Esqueletização

    PUTREFAÇÃO:

    É a decomposição do corpo pela ação de bactérias saprófitas que o invadem passado algum tempo da morte. Começa a partir das espécies que se acham normalmente no intestino grosso.

    • DESTRUTIVOS

    1)     Autólise:

    2)     Putrefação:

    a)      Mancha verde abdominal (difere de livores): nas primeiras 18/24h, sinal mais precoce da putrefação. Comumente iniciada na fossa ilíaca direita e que se difunde por todo abdômen;

    OBS: podendo aparecer depois de 36 a 48h, no inverno e desde que o corpo não esteja exposto ao sol, nem esteja coberto.

    b)     Fase gasosa/enfisematosa: nas primeiras 9 a 12h, surgimento dos gases de putrefação, formando flictenas na epiderme, contendo líquido hemoglobínico. Posição de lutador do cadáver; circulação póstuma de BRAUARDEL; gases não inflamáveis 2º a 4º dia; gases inflamáveis > 5 dias;

    c)      Fase coliquativa: período da dissolução pútrida. Os tecidos moles (não os ossos!) se dissolvem por ação dos microrganismos e das larvas. Inicia com cerca de 3 semanas após a morte. Pode durar de um a vários meses, a depender de fatores diversos como localização do cadáver, fauna cadavérica local, temperatura ambiente etc;

    d)     Fase de esqueletização: os ossos vão sendo expostos em continuação à fase anterior. Pode demorar até anos.

    3)     Maceração: há destruição dos tecidos moles do cadáver pela ação prolongada de líquidos.

    a)      Séptica: um líquido que seja contaminado;

    b)     Asséptica: líquido não contaminado.

    MACERAÇÃO NOS FETOS

    1)     1° grau: lictenas;

    2)     2° grau: presença de líquido amniótico hemorrágico e epiderme arroxeada

    3)     3° grau: deformidade craniana e infiltração hemoglobínica das vísceras.

    SINAIS GERIAS

    1)     Abdômen fica achatado como os dos anfíbios;

    2)     Articulações ficam com a mobilidade anômala e exagerada;

    3)     Cordão umbilical fica embebido por hemoglobina.

    4)     Epiderme avermelhada.

    SINAIS ESPEÍFICOS

    SINAL DE SPALDING: achatamento lateral da cabeça; SINAL DE HARTLEY: perda da configuração da coluna vertebral; SINAL DE SPANGLER: achatamento da abóbada craniana; SINAL DE HORNER: assimetria craniana; SINAL DE ROBERT: gases nos grandes vasos e vísceras; SINAL DE BRAKEMAN/boca aberta: queda de maxilar inferior; SINAL DE DAMEL: halo pericraniano translúcido.

    • CONSERVADORES

    1)     Mumificação: após 2°/3° mês, tem origem química. A essência é a falta de umidade, porém dependem de fatores individuais;

    2)     Saponificação/adipocera: após 1 a 3 meses da morte. Transforma o tecido do corpo em substância amarelo-acinzentada, mole ou quebradiça. É necessário meio excessivamente úmido, quente e pouco arejado;

    3)     Corificação: aspecto semelhante a couro, pois seus tecidos cutâneos ficam transformados em razão da desidratação. Observado em cadáveres que foram acolhidos em urnas metálicas (com zinco na composição).

  • Fenômenos transformativos destrutivos: autólise, putrefação, maceração.

    Fenômenos transformativos conservadores: mumificação, saponificação, calcificação, corificação.

  • A PM é destrutiva.

    Autólise

    Putrefação

    Maceração

    Se não for nenhuma dessas três acima, então será conservativa:

    Mumificação

    Adipocera ou Saponificação

    Calcificação

    Corificação

    Congelação

    Bons estudos!!

  • Autólise: destruição de tecido vivo ou morto por enzimas e células do próprio organismo; autodigestão.

  • Os fenômenos TRANSFORMATIVOS se dividem em dois: DESTRUTIVOS CONSERVADORES.

    São eles:

    a) TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS (MAP)

    1- Maceração: destruição dos tecidos moles do cadáver, através da ação prolongada pelos líquidos, podem ser: 1) submersos em meio líquido contaminado (maceração séptica) e, por ex.: fetos mortos (a partir do 6° mês) no interior do útero. (maceração asséptica) -> Pode ocorrer em: I) indivíduos: a) séptica (com germes); b) asséptica (sem germes); II) fetos;

    2- Autólisedestruição das células causada por suas próprias enzimas.

    A autólise é a destruição das células pela ação descontrolada das suas próprias enzimas. É desencadeada pela diminuição do pH intracelular, e não pelo aumento.

    - Acontece de forma anaeróbica (sem a presença de oxigênio)

    3- Putrefação: Se divide em: CRO- -GA-COLI-ES:

    1° Período - cromática (aparecimendo das manchas verdes abdominais, surge entre 18 e 24h e se espalha por todo corpo entre 3º e 5º dia após a morte);

    2º Período Gasoso ou Enfisematoso – São os gases de putrefação que vão surgindo do interior do corpo humano, com bolhas na epiderme, de conteúdo líquido hemoglobínico. começa em torno de 48 a 72h. O sujeito fica inchado, surgindo a circulação póstuma de BROARDEL

    • Cadáver com aspecto gigantesco, em posição de lutador
    • Bruardel
    • circulação póstuma de brouardel ocorre quando todo o corpo está em decomposição, impregnado de uma mancha verde e em forma arborescente (período gasoso da putrefação).
    • 2º dia3º dia 4º dia: GASES INFLAMÁVEIS
    • 1º dia e do 5º dia em diante: GASES NÃO INFLAMÁVEIS

    3º Período Coliquativo ou de Liquefação – O corpo perde sua forma, a epiderme se desprega da derme, o esqueleto fica recoberto por uma massa de putrilagem, os gases se evolam e surge um grande número de larvas de insetos.

    4º Período de Esqueletização – A atuação do meio ambiente e dos elementos que surgem no trabalho da desintegração do corpo faz com que o cadáver se apresente com os ossos quase livres, presos apenas por alguns ligamentos articulares. A cabeça se destaca do tronco, a mandíbula se despreende dos ossos da face e os ossos longos dos membros superiores e inferiores se solta.

    • Pessoas gordas entram em putrefação mais rapidamente que pessoas magras e crianças;