- ID
- 3484339
- Banca
- VUNESP
- Órgão
- Prefeitura de Presidente Prudente - SP
- Ano
- 2016
- Provas
-
- VUNESP - 2016 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Agente Comunitário de Saúde da Família
- VUNESP - 2016 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Escrituário I
- VUNESP - 2016 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Fiscal de Obras
- VUNESP - 2016 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Inspetor de Alunos
- VUNESP - 2016 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP - Telefonista
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Lugar de comida não é na lixeira
A cada ano, um terço dos alimentos produzidos no mundo vai parar no lixo. Isso significa que 30% das terras agrícolas disponíveis são usadas para produzir alimentos que nunca serão consumidos.
É terrível saber que 800 milhões de pessoas no mundo passam fome e outra parte da população joga fora os alimentos.
No Brasil, os desperdícios e perdas estão presentes em todo o processo, sendo 10% no campo, 50% no manuseio e no transporte, 30% na comercialização e nas centrais de abastecimento, e 10% no varejo e consumidor final.
Além disso, há os gases de efeito estufa gerados pelos alimentos que são descartados. Existe uma quantidade de hectares, fertilizantes, maquinário e mão de obra que poderíamos poupar se fôssemos mais eficientes nesse processo.
Existe uma diferença entre perda e desperdício: enquanto as perdas ocorrem no aspecto produtivo, durante a colheita, a armazenagem e o transporte, o desperdício se dá pelo consumidor, na feira livre, em domicílios e estabelecimentos comerciais.
O desperdício de alimentos é uma questão cultural; falta disciplina na hora de consumir. As pessoas compram vegetais, mas só consomem a polpa. Por exemplo, tira-se toda a casca da batata antes do preparo de um purê, sem sequer se experimentar a preparação utilizando o alimento em sua totalidade.
A educação é o caminho para modificar essas práticas. O desperdício de alimentos gerados por nós não só afeta a vida de uma pessoa mas também a de milhões que vivem no mundo em situação de fome e insegurança familiar.
(Revista e-Sesc, n° 4, ano 22, out. 2015. Adaptado)