O Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação – Ministério da Saúde – 2014, página 45 enuncia: “Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da pele do usuário. Somente quando houver sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de vacinação extramuros (fora das unidades de saúde) e em ambiente hospitalar”.
Seu uso foi abolido, pois se descobriu que para o álcool ser eficaz, sua aplicação deveria ser mantida por 30 segundos e depois deixar a pele secar (sem assoprar) por mais 30 segundos. Se a injeção for realizada com a pele ainda molhada pelo álcool, ele pode tirar o efeito da vacina, causar mais dor e favorecer a entrada de bactérias.
Também se descobriu que, mesmo que não for realizada a antissepsia, as bactérias encontradas normalmente na pele não têm capacidade de provocar infecções no local da injeção, se a pele estiver limpa.
Se a pele estiver suja, recomenda-se lavar com água e sabão ao invés de aplicar álcool antes da vacina.
Ou seja, o álcool não traz nenhum benefício para a vacinação, e se dispensado, também não traz nenhum prejuízo, por isso atualmente, não se faz necessário.