A Interação de Genótipos com Ambientes (GxE ou I ) pode ser definida como GE sendo o efeito diferencial dos ambientes sobre os genótipos (CHAVES, 2001). De outro modo, resulta da resposta diferencial dos genótipos à variação ambiental.
Genótipo: entende-se por genótipo a constituição genética total de um organismo. De modo mais prático, é a seqüência de nucleotídeos do DNA (ou um gene) que é transmitida dos genitores à sua progênie.
Fenótipo: corresponde à formas alternativas de expressão de uma característica, que é dependente do genótipo e do ambiente (RAMALHO et al., 1989). É observável aos níveis físico, morfológico, anatômico e/ou bioquímico. É ainda dependente da expressão de um genótipo em um ambiente.
Ambiente: Pode ser definido como as circunstâncias ao redor de um organismo ou grupo de organismos (KANG, 1998) e que afetam o seu crescimento e desenvolvimento (RAMALHO et al., 1989). Para BORÉM (1997), são as condições edafoclimáticas, associadas a práticas culturais, ocorrência de pragas e outras variáveis que afetam o desenvolvimento das plantas. De outra forma, é o conjunto de fatos e coisas onde estão inseridas as espécies. Quanto melhor for a caracterização de um ambiente, melhor será o entendimento sobre a relação entre a performance de uma cultura e este ambiente.
Plasticidade Fenotípica: Segundo BRADSHAW (1965), a plasticidade fenotípica é a forma com que a expressão fenotípica de um dado caracter (determinado por um genótipo) é alterado por diferentes ambientes. "Um genótipo ou caráter tem plasticidade fenotípica (ou resposta "plástica") se este "flexibiliza" ou varia a sua resposta fenotípica para ajustar-se às variações ambientais. É, portanto, um mecanismo adaptativo importante" (DUARTE, J.B.; comunicação pessoal).
Fonte: http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2003/Livro_GXE.pdf