- ID
- 3498232
- Banca
- FGV
- Órgão
- Prefeitura de São Paulo - SP
- Ano
- 2016
- Provas
- Disciplina
- Espanhol
- Assuntos
A continuación leerá un fragmento de CELADA (2007):
“Antes de continuar com o fio da reflexão central, gostaríamos de observar algo com relação à prática de ensino de línguas. Os professores de espanhol se apóiam com frequência na obra do Quino em suas aulas, pois os docentes de língua estrangeira, de forma geral, procuram materiais que “possam ser significativos” no processo formal de ensino/aprendizado – designação que, em muitas ocasiões, se refere a um processo de aquisição. Isto não é gratuito, consideramos que tem muito a ver com a preocupação por propiciar a identificação por meio da qual o aprendiz se filia aos sentidos de uma língua em funcionamento (...) Em síntese, pensamos uma língua estrangeira, então, como instrumento e matéria, pois ela viria afetar – pensamos que ela atua como função – a já referida função estruturante que, para Revuz (id.), tem a materna na constituição do sujeito. Por isso, o processo de ensino dessa língua pode ser pensado como um processo que implica movimentos, deslizes, como um processo de subjetivação, de se fazer sujeito, de abandonar ou deixar de se identificar com certas posições relativas à língua materna e ir passando a ocupar outras, com as quais se identifica na língua estrangeira (cf. Serrani-Infante, 1998). Então, trabalhar uma tira como a de Mafalda, na prática de ensino aprendizado de uma língua estrangeira, é um modo de entrar em contato com certas formas de dizer, neste caso, formas preponderantes na Argentina ou em certas discursividades da Argentina: Mafalda ‘fala curto e grosso’, sem rodeios, é direta; sua fala, enfim, se inscreve em discursividades marcadas.
(CELADA, Maria Teresa. Quais as razões do espanhol como língua estrangeira para o brasileiro? en: https://scholar.google.com/citations?user=Ts1RbrUAAAAJ&hl=pt-BR)
Ahora leerá algunas afirmaciones relacionadas al fragmento leído.
I. La autora menciona la frecuente recurrencia a la obra de Quino en el contexto de enseñanza de la lengua española en Brasil y lo ve de forma legítima.
II. En el fragmento, la autora señala la importancia de que se facilite la identificación que permite al aprendiz afiliarse a los sentidos de una lengua en funcionamiento.
III. La autora señala que el trabajo con tiras de Mafalda permite que uno entable contacto con discursividades de la Argentina.
Señale la opción que contiene la (s) afirmación (es) correcta (s).