SóProvas


ID
3509875
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFFS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Quando eu crescer, quero ser...

                                                         Rodrigo Alves de Carvalho


      A criançada brinca no parquinho como se o dia nunca fosse acabar.

      E correm... Como correm essas crianças! Tão pequenas com seus pulmõezinhos tão pequenos e nunca se cansam.

      Encontra-se com outras crianças, misturam-se, não importa a cor, a raça ou classe social. “É criança?” Então pode juntar-se para brincar e brincar e brincar sem parar.

      E a tal bola? Esse objeto redondo que enfeitiça e hipnotiza a criançada. A bola é perseguida, chutada, jogada e amada. Quanto amor uma criança pode ter por uma bola? É claro que nem toda criança gosta de bola, principalmente meninas, mas se tiver uma bola por perto, nem que seja apenas para apanhá-la, apalpá-la, apertá-la contra o peito a criança não resistirá. É um amor incondicional.

      E tem criança de todo tipo: as arteiras que comandam as brincadeiras e se impõem, não tem medo de nada e geralmente aprontam estripulias. Já os quietinhos somente acompanham, esperam sua vez para brincar e a qualquer sinal de confusão ficam preocupados e até se entregam por isso. E por último os birrentos. Esses não querem saber, se forem contrariados põe a boca no mundo e choram como ninguém, ou melhor, fazem isso por querer, só para desarmar outras crianças e até mesmo e na maioria das vezes, os adultos. Os birrentos são os que dão mais trabalho.

      No parquinho há crianças de todo tipo... E brincam, brincam e brincam sem parar.

      A bola cruza o céu e uma tropa de meninos corre em disparada como num arrastão de alegria...

      Como é bom ser criança! No meu caso, como foi bom ser criança. E na verdade a gente acaba voltando à infância quando estamos perto da criançada brincando e sorrindo. Isso é bom. Faz-nos recordar a melhor época de nossas vidas.

      Eu e meu sobrinho de sete anos todo suado e sujo de areia de tanto brincar estávamos indo embora do parquinho naquela tarde e ele me disse todo alegre:

      - Tio... Quando eu crescer, vou querer ser jogador de futebol!

      Achei a escolha boa, se bem que um tanto comum para um menino de sete anos. Depois pensei um pouco na conjectura de voltar à minha infância e sair de um parquinho de mãos dadas com meu tio e se fosse para escolher meu próprio futuro iria dizer:

      - Tio... Quando eu crescer, vou querer ser criança.

Disponível em:<https://www.jornaluniao.com.br/noticias/artigos/quando-eu-crescer-quero-ser/>  . Acesso em: 24 jun. 2019.

É correto afirmar que o texto apresentado é

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    ✓ Temos um texto narrativo, trata-se de uma crônica: A crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Crônica: Muito presente em jornais. Pode ser crítica ou poética.

    Principais Caraterísticas:

    ·        Narrativa curta

    ·        Linguagem simples e coloquial

    ·        Poucos personagens, se houver

    ·        Espaço reduzido

    ·        Acontecimentos cotidianos

  • AOCP - Principais Caraterísticas da Crônica:

    ·        texto curto ligado à vida cotidiana e que leva o leitor à reflexão.

    ·        pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico.

    ·        geralmente é publicada em jornais e revistas.

    ·        a linguagem é simples, clara e informal.

  • vi a fonte e fui seco no artigo

  • GABARITO: E

    A crônica é um gênero textual narrativo típico de jornais e revistas. Seus temas, em geral, são ligados à vida cotidiana urbana.

  • Quem conhece essa banca sabe que a resposta, muitas vezes, está na fonte kkkkkkkkkkk... mas ,dessa vez, a kenga resolveu mudar...errei

  • Estou resolvendo questões da AOCP há algumas semanas, e até agora só me deparei com questões sobre cronica kkk Já estou marcando sem nem ler kkkk