A figura de Carlos Marighela é controversa. E, embora seu nome esteja ligado à ideia de tortura e morte durante o regime militar, sua vida e seus atos políticos anteriores a esse período são pouco conhecidos.
Ele era natural da Bahia, nascido em 1911, neto de escravos. Sua primeira ação política foi a publicação de um poema contra Juracy Magalhães, interventor da Bahia que substituiu o governador, tendo sido nomeado por Getúlio Vargas. A divulgação do poema resultou em sua prisão em 1934.
Em 1964 foi baleado e preso, pela terceira vez em sua vida, pelo DOPS, Departamento de ordem Politica e Social. Foi liberado em 1965 por ordem judicial e engajou-se na luta armada.
Em 1968 fundou a Aliança Libertadora Nacional, por discordância com o PCB, tendo sido expulso do partido. Atuou, junto com o MR8 em ações de sequestro de embaixadores e assaltos a bancos.
Foi considerado “inimigo número 1" do regime militar. Foi emboscado e morto a tiros em novembro de 1969. Pouco ou nada de sua obra escrita é conhecido.
A sua atuação contra a o regime militar é o tema do filme “Marighela", rodado em 2017 e dirigido por Wagner Moura.
Entre os atores mais conhecidos que participam da produção podemos citar Adriana Esteves, Bruno Gagliasso e Herson Capri. O papel título – Marighela- é de Seu Jorge
Sua estreia foi adiada, primeiro por problemas com a Ancine, depois, por conta da pandemia de covid-19. No entanto, foi elogiado pela crítica e aplaudido de pé no Festival de Berlim. Portanto, o que diz a afirmativa é correto.
RESPOSTA: CERTO.