Mintzberg (2003, p. 112-113) destaca que
Os fatores situacionais, por sua vez, incluem quatro aspectos: idade e tamanho, sistema técnico, ambiente e poder.
A consistência entre os parâmetros de design e os fatores situacionais adotados por uma organização determina o mecanismo de coordenação favorecido e a parte-chave da organização.
Mintzberg (2001) identifica seis mecanismos de coordenação - ajuste mútuo, supervisão direta, padronização dos processos de trabalho, padronização dos outputs, padronização das habilidades e padronização das normas - e
seis partes existentes em uma organização - cúpula estratégica, núcleo operacional, tecnoestrutura, linha intermediária, assessoria de apoio e ideologia.
Os mecanismos de coordenação são o meio mais básico de uma estrutura organizacional se manter unida, sendo que, em determinado momento, um mecanismo de coordenação será privilegiado em detrimento dos demais, podendo ser substituído ao longo do tempo (MINTZBERG, 2003, p. 14-18).
De forma semelhante, em determinado momento, uma parte organizacional deterá a maior parte do poder de tomada de decisão, realidade que poderá se alterar ao longo do tempo.
Dentro dessa perspectiva, Mintzberg (2001, p. 141) considera que o agrupamento de fatores situacionais e parâmetros de design determina a estrutura organizacional de uma entidade eficaz e, a partir dessa perspectiva, identifica a existência de seis estruturas organizacionais básicas: estrutura simples, burocracia mecanizada, burocracia profissional, forma divisionalizada, adhocracia e missionária.