nem sempre o cliente tem razão, pois deverá predominar, nas relações de consumo, os princípios da cidadania e a certeza de que existem direitos e obrigações para ambas as partes
No caso de uma reinvindicação injusta, o empresário deve avaliar o caso. Se ele acha que aquele cliente é importante para um relacionamento a longo prazo deve atendê-lo, mas explicar todos os detalhes do produto ou serviço, o porquê da reclamação não estar correta e que não poderá fazer o mesmo se houver uma próxima vez”, explica o consultor do Sebrae-SP, Haroldo Eiji Matsumoto. “Mas se aquele cliente tiver um histórico de problemas e for evidente que está tentando tirar proveito da situação, não se deve atender à exigência”, completa.
Portanto, independente de o cliente estar ou não com a razão, dar-lhe atenção é agir com respeito e sabedoria. A Ouvidoria não pode ter a pretensão de resolver todos os problemas encaminhados pelos clientes, mesmo porque há questões que não são de responsabilidade da empresa.