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ID
354886
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Aprovado pela comissão especial que analisa a reforma do Código Florestal, o projeto foi apresentado em início de julho pelo relator Aldo Rebelo (PC do B – SP) e, provavelmente, irá ao plenário após as eleições, em outubro. A discussão está opondo ruralistas e ambientalistas, já que os primeiros defendem que a lei criada em 1965, engessa o crescimento do setor e precisa mudar, enquanto os segundos acreditam que não é necessária a abertura de novas áreas agricultáveis para um incremento na produção. Sobre o projeto apresentado anteriormente, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A letra E está incorreta pois, como o novo código florestal, as pequenas propriedades não precisam mais recompor a área de reserva legal desmatada antes da lei. A área da reserva legal desmatada passará a fazer parte da pequena propriedade.
  • Entenda o que está em jogo na mudança do Código Florestal
    Projeto foi aprovado nesta terça (6) em comissão na Câmara.
    Questão opõe ruralistas e ambientalistas; lei original é de 1965.

    Do Globo Amazônia, em São Paulo
    A reforma do Código Florestal, em discussão na Câmara, opõe ruralistas e ambientalistas. O ramo agropecuário defende que a lei criada em 1965 engessa o crescimento do setor e precisa mudar. Ambientalistas, no entanto, defendem que não é necessária a abertura de novas áreas agricultáveis para um incremento na produção.

    O projeto apresentado pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) , aprovado nesta terça-feira (6) pela comissão especial que analisa a reforma do Código Florestal, irá a plenário provavelmente após as eleições, segundo o deputado.

    O texto inclui dispositivos que agradam os ruralistas, como o que torna válido o porcentual de reserva legal (parte de uma propriedade que precisa ser conservada) vigente na época da compra ou da posse das terras. Na Amazônia, a reserva legal aumentou de 50% para 80% nas áreas de floresta em 2001. Muitos proprietários na região se encontram em situação irregular porque desmataram antes da mudança da regra.

    O relator afirma que a intenção da mudança é legalizar 90% das propriedades rurais brasileiras, que estariam na ilegalidade. O texto prevê uma espécie de anistia para quem recebeu multas por desmatamento. A anistia ocorreria após a regularização da propriedade.


    Nas pequenas propriedades, com área inferior a quatro módulos rurais (unidade que varia de tamanho de acordo com cada região), não será preciso recompor a área de reserva legal desmatada antes da lei, de acordo com o novo código. Em áreas maiores do que quatro módulos fiscais, a recomposição seria necessária apenas a partir do quinto módulo.

    O texto de Aldo proíbe o desmatamento por cinco anos após a publicação da lei. Ele determina ainda a realização de um “censo” das florestas brasileiras. “O projeto zera o desmatamento, proíbe desmatar por cinco anos e preserva a flora nativa nas propriedades já existentes. Vamos fazer também um inventário e consolidar as áreas que já estão ocupadas pela agricultura”, disse o relator.

  • Aldo eliminou ainda a possibilidade de os estados reduzirem a área de proteção permanente nas margens dos rios. A mata ciliar poderia, pela proposta inicial, ser reduzida para até 7,5 metros nos rios mais estreitos, mas ficou em 15 metros – o que ainda assim representa a metade do que atualmente está previsto.

    Legislação ambiental

    A legislação ambiental brasileira é considerada uma das mais completas no mundo atualmente. Um dos principais pilares da legislação sobre meio ambiente no país é o Código Florestal, instituído com a Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965. A lei representou um melhoramento do decreto 23.793 do governo brasileiro, que aprovava já em janeiro de 1934 um Código Florestal para o país.

    Em 1998, foi criado outro importante aparato legislativo no país sobre meio ambiente. Com a lei 1905, conhecida como Lei de Crimes Ambientais e sancionada em fevereiro daquele ano, o governo especificou responsabilidades penais e administrativas para o infrator que agredisse o meio ambiente, por meio do desmatamento de áreas preservadas, por exemplo.

    A comissão especial que analisa mudanças no Código Florestal nesta terça-feira em Brasília debate um pacote de projetos de lei que pode mudar a história da legislação ambiental brasileira. Um dos principais é o projeto 1876, proposto em 1999, que revoga o Código Florestal de 1965 e altera a Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A proposta é relacionada a outros dez projetos de lei, sugeridos entre 2004 e 2010, que compõem o pacote de mudanças votadas em Brasília