Alternativas
Existe no meio profissional uma dicotomia muito forte entre metodologias quantitativas e qualitativas de pesquisa; por isso, recomenda-se que as duas metodologias não sejam utilizadas ao mesmo tempo para evitar a dispersão na pesquisa.
Uma característica fundamental da pesquisa qualitativa é que os dados quantitativos não apresentam mais importância, pois, em vez da ênfase nos índices, nas médias e nas medianas, o significado fundamental são os sujeitos, suas histórias e suas trajetórias.
O estudo de caso é uma metodologia para análise da situação e coleta de alguns dados; no entanto, não deve ser considerado um tipo de investigação científica, pois se trata especificamente de um instrumental técnico-operativo do serviço social.
Em abordagens de natureza qualitativa, se trabalha com os fatos, de maneira a priorizar a análise, mas, sobretudo, tentando não desconectar o sujeito de sua estrutura, de forma que ele possa interpretar os fatos a partir de sua vivência cotidiana.
Na pesquisa de natureza qualitativa, existe um alerta unânime entre os pesquisadores para o perigo da subjetividade. É importante, nesse tipo de pesquisa, construir uma postura distante das emoções e amparada na neutralidade científica. De acordo com essa metodologia, é questão pacífica que pesquisador e pesquisado devem ficar ocultos.