Escrever “outra” história de uma América Latina indígena
e afrodescendente violentada pela ambição estrangeira requer
conhecimento nuançado das especificidades de cada território
marcado pela colonialidade; demanda instrumentalização cultural
e política popular, a partir e por esses territórios de mobilização
e de luta. Pensar alternativas de vida e representatividade culturais
deve ser um esforço coletivo para maximizar condições materiais
de existência e minimizar o estigma social que subjuga sujeitos
e grupos latino-americanos.
E. Costa. Ativação popular do patrimônio territorial na América
Latina. In: Revista Colombiana de Geografia, v. 6, n.º 2, p. 53-75.
Considerando o fragmento de texto apresentado como referência inicial, julgue o item seguinte, com relação às dimensões da cultura, às novas territorialidades e ao ensino de geografia.
A partir da elaboração de mapas mentais, o professor de
geografia da educação básica pode construir, juntamente
com os alunos, um conhecimento capaz de minimizar
preconceitos de origem racial, étnica e de gênero.