A via glicolítica é restrita à glicose, que pode se originar do carboidrato proveniente da dieta ou pode ser sintetizada dos esqueletos de carbono provenientes de certos aminoácidos através do processo de gliconeogênese. O ciclo de Krebs é alimentado por fragmentos de dois carbonos de ácidos graxos e esqueletos de carbono de aminoácidos específicos, principalmente da alanina. Todos esses substratos são usados durante a maior parte do tempo que dura o exercício. Contudo, a duração e a intensidade do exercício determinam as taxas relativas de utilização dos substratos.
A suplementação com os aminoácidos leucina, isoleucina e valina (BCAA) é bastante estudada em função do seu papel na instalação do quadro de fadiga central durante o exercício prolongado. Nessa situação, sua menor concentração plasmática favoreceria a entrada do triptofano livre no Sistema Nervoso Central, levando à geração de 5-hidroxi-triptamina, precursor da serotonina que, por sua vez, é um dos principais neurotransmissores envolvidos na modulação do processo da fadiga central.
Gabarito: B
Fonte: https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/viewFile/904/848