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ID
37141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos à Conferência de Yalta, que, realizada em fevereiro de 1945, reuniu Roosevelt, Stalin e Churchill.

Roosevelt e Churchill, diante da pressão de Stalin, aceitaram formalmente a criação de uma área de influência soviética na Europa oriental.

Alternativas
Comentários
  • Foi uma aceitação tácita da influência soviética na Europa Oriental
  • Exatamente, a palavra "formalmente" invalida a questão. Lembrando que Roosevelt já estava bem doente nesta época (morreria pouco depois), o que para alguns foi o motivo dele não ter-se imposto frente às pretensões de Stalin.
    Questão bem ao gosto do Cespe.
  • A expressão Cortina de ferro refere-se à fronteira que, a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, dividiu a Europa ocidental do leste Europeu, região dominada pela União Soviética. Em um dos discursos mais famosos do período da Guerra Fria, Winston Churchill, então primeiro-ministro britânico, afirmou que:

    “De Estetino, no [mar] Báltico, até Trieste, no [mar] Adriático, uma cortina de ferro desceu sobre o continente. Atrás dessa linha estão todas as capitais dos antigos Estados da Europa Central e Oriental. Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapeste, Belgrado, Bucareste e Sófia; todas essas cidades famosas e as populações em torno delas estão no que devo chamar de esfera soviética, e todas estão sujeitas, de uma forma ou de outra, não somente à influência soviética mas também a fortes, e em certos casos crescentes, medidas de controle emitidas de Moscou."

  • A área de influência soviética na Europa oriental já estava criada naturalmente, decorrência da 2a Guerra Mundial.

    Não se pode falar em "aceitar" ou não esta área. Ela existia de fato, e não figurou como decisão política dos líderes mencionados.

  • Errado. Só em 1975 houve esse entendimento.  Conferência de Helsinki, certificava as fronteiras na Europa do leste e Europa Central posteriores a Segunda Guerra Mundial.

  • Relativos à Conferência de Yalta, que, realizada em fevereiro de 1945, reuniu Roosevelt, Stalin e Churchill.

    Roosevelt e Churchill, diante da pressão de Stalin, aceitaram formalmente a criação de uma área de influência soviética na Europa oriental.

    NÃO FOI APENAS FORMALMENTE

    A Conferência de Ialta, ou Conferência de Yalta, também chamada de Conferência da Crimeia, é composta por um conjunto de reuniões ocorridas entre 4 e 11 de fevereiro de 1945 no Palácio de Livadia, na estação balneária de Yalta, nas margens do Mar Negro, na Crimeia. Foi a segunda das três conferências em tempo de guerra entre os líderes das principais nações aliadas (a anterior ocorreu em Teerã, e a posterior em Potsdam) e as potências capitalistas comemoraram a vitória na reunião.

    Os chefes de governo dos Estados Unidos (Franklin D. Roosevelt) e da União Soviética (Josef Stalin), e o primeiro-ministro do Reino Unido (Winston Churchill) reuniram-se em segredo em Ialta para decidir o fim da Segunda Guerra Mundial e a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o Leste.

    Em 11 de fevereiro de 1945, eles assinam os acordos cujos objetivos são de assegurar um fim rápido à guerra e a estabilidade do mundo após a vitória final.

    Estes acordos são essenciais para a compreensão do mundo pós-guerra. Mesmo se suas interpretações pelos historiadores são diversas e variadas, vários deles estão de acordo sobre diversos pontos dos acordos. As diretrizes afirmadas nesta reunião determinaram boa parte da ordem durante a Guerra Fria,[2] precisando as zonas de influência e ação dos blocos antagônicos, capitalista e socialista.

    A Conferência de Helsinki, de 1975, foi o ponto culminante na política de distensão, conhecida como détente ou razryadka, durante a gestão de Brejnev, Honecker e Husák, respectivamente União Soviética, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia no Leste Europeu, o tratado assinado em Helsinki, Finlândia; certificava as fronteiras na Europa do leste e Europa Central posteriores a Segunda Guerra Mundial, o tratado foi assinado por EUA, Canadá e todos os países europeus, exceto Albânia e Andorra.