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" A LLC é uma neoplasia clonal de linfócitos B maduros, porém não competentes. O clone maligno que origina a doença apresenta uma proliferação lenta e mantida de linfócitos B pequenos, maduros e resistentes à morte celular. Esses linfócitos irão se acumular infiltrando progressivamente a medula óssea e outros órgãos do sistema imunológico, como o baço e os linfonodos.
A LLC corresponde a aproximadamente 30% de todos os casos de leucemia em adultos no Ocidente. É predominantemente uma doença de pacientes idosos, sendo a idade média ao diagnóstico de 65-70 anos. Entretanto, aproximadamente 20% a 30% dos pacientes apresentam menos de 60 anos, com 5% a 10% dos casos ocorrendo antes dos 50 anos de idade. Cada vez mais, a LLC é diagnosticada acidentalmente a partir de linfocitose observada no hemograma, aumentando progressivamente o número de casos em acompanhamento ainda em estágios iniciais e a proporção de pacientes jovens"
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1301/leucemias_cronicas.htm
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A LLC é praticamente inexistente na infância (ok) raríssima antes dos 30 anos (certo) e aumenta de incidência com a idade, sendo muito comum após os 60 anos (sim); predominante no sexo feminino (não!). É predominante no sexo masculino.
Fonte: Renato Failace, Flavo Fernandes – Hemograma: manual de interpretação – 6. ed.
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Gabarito: B!
Deixo em tela outros pontos importantes cobrados em provas.
A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é a leucemia mais comum nos países ocidentais, acometendo indivíduos com idade entre 67 e 72 anos, principalmente do sexo masculino. Extremamente rara em crianças.
A LLC é caracterizada por uma proliferação clonal de linfócitos maduros, tipicamente linfócitos B CD5+, no sangue periférico, medula óssea, linfonodos e baço. Continua a produção de células normais.
Considera-se leucemia linfocítica crônica incurável de acordo com o padrão atual de tratamento; o tratamento visa melhorar os sintomas.
Há aumento da incidência de quadros infecciosos associados a hipogamaglobulinemia.
Sombras nucleares, ou manchas de Gumprecht, encontradas como restos celulares, são outra característica morfológica da distensão sanguínea na LLC.