Leia o trecho a seguir, retirado da crônica “Para quem não gosta de ler”, de Luís Giffoni.
"A leitura deveria ser uma questão de saúde pública. Estudos realizados em vários países
provaram que ela é um santo remédio para a cabeça: quem lê tende a chegar à velhice menos
propenso à doença de Alzheimer. Outras pesquisas, feitas na Universidade Stanford, na
Califórnia, mostraram que os neurônios envolvidos na leitura, quando exercitados com obras de
ficção, como romances e contos, mantêm a aprendizagem intacta ao longo da vida. Livro significa
musculação para os neurônios. Livro devorado, neurônio sarado.
Além disso, os leitores assíduos apresentam maior confiança no relacionamento. O motivo
é simples: o cérebro não distingue muito bem a literatura da realidade. Assim, mistura as tramas
fictícias e os eventos verdadeiros enquanto absorve a diversidade de personagens, enredos e
visões de mundo encontradas na literatura. Por fim, através do conhecimento adquirido,
desenvolve a mente e o senso crítico. Uma curiosidade: a televisão não oferece esses benefícios.
Ela entra por um olho e sai pelo outro".
Segundo Ingedore G. Villaça Koch, articuladores enunciativos “são os que encadeiam atos de fala
distintos, introduzindo, entre eles, relações discursivo-argumentativas: oposição, justificativa,
explicação, comprovação, conclusão, entre outras”.
Marque o trecho que exemplifica CORRETAMENTE a definição da autora.