Gab.: D
Como nos aponta Devine (1989), tanto indivíduos preconceituosos como aqueles que não o são estão amplamente familiarizados com os estereótipos utilizados para rotular determinados grupos sociais. Desta forma, esta autora distinguiu entre o que ela cunhou de ativação automática e ativação controlada de estereótipos. A ativação automática ocorreria da seguinte maneira: visto que alguns estereótipos são amplamente disseminados na nossa cultura, estes sobrevém à nossa mente assim que nos deparamos com certas pessoas. Após este processo automático, no entanto, um indivíduo não-preconceituoso pode conscientemente refletir sobre o que acabou de pensar sobre aquela pessoa e reavaliar sua primeira impressão. Neste caso, o indivíduo teria entrado na ativação controlada do estereótipo, impedindo que este prossiga adiante e se transforme em discriminação. Deve ficar claro, no entanto, que mesmo após o controle do estereótipo é possível que este apareça (muitas vezes com força redobrada) através de comportamentos não-verbais tais como expressões, postura, contato visual e a distância física que colocamos entre nós mesmos e certos indivíduos.
Fonte.: https://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/47/Graduacao/CCBS/Cursos/Ciencias_Biologicas/1o_2012/Biblioteca_TCC_Lic/2011/1o_2011/ERLI_GONCALVES_MAGALHAES_JUNIOR.pdf