O acordo de livre comércio assinado entre União Europeia e Mercosul foi assinado em junho de 2019, depois de mais ou menos 20 anos de negociações. O longo tempo de negociação expressa a dificuldade de se conseguir pontos de interseção entre os diferentes Estados dos dois blocos.
Há regras particularmente rígidas da União Europeia quanto à exigências sanitárias e fitossanitárias e, a situação criou obstáculos a serem vencidos pelos componentes do Mercosul .Tal acordo eliminará tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos.
Há produtos que não terão eliminadas as suas tarifas mas, deverão ser aplicadas cotas preferenciais de importação cujas taxas serão reduzidas. O processo de eliminação de tarefas deverá variar de produto para produto. Ela deverá levar até 15 anos, começando a contar a partir da entrada da parceria em vigor.
Do lado do Mercosul há tarifas que cairão de 17% a zero para produtos como calçados brasileiros
Aumentará, também, a competitividade de bens industriais sul americanos nas áreas têxtil, química, autopeças, madeireiro e aeronáutico.
Apesar de não entrar imediatamente em total vigência, a médio e longo prazo o acordo parece ser altamente favorável às duas partes, particularmente ao MERCOSUL, que terá mercado não só para seus produtos agrícolas como também de outros setores produtivos.
Mas é preciso lembrar que, apesar de ter sido assinado o acordo, o seu funcionamento depende da aprovação dos parlamentos dos Estados envolvidos.
A afirmativa, então, está incorreta.
RESPOSTA: ERRADO