Quando é analisada a questão do Trabalho no Brasil, nos quatro anos anteriores a 2019, as conclusões podem parecer, em um primeiro momento, satisfatórias por demonstrarem uma queda nas taxas de desemprego.
Em 2018 a taxa de desemprego era de 12,3% da população economicamente ativa. Recuou para 11,8% em 2019. Mas, isto significa ainda muitos sem emprego. São 12, 6 milhões de desocupados, o que corresponde a quase o dobro do menor ponto da série, de 6,8 milhões em 2014. A queda de 2018 para 2019 foi de 1,7 %.
No entanto, segundo as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), este recuo se deve, em grande parte, ao crescimento do trabalho informal. São considerados informais os trabalhadores sem carteira de trabalho assinada, trabalhadores domésticos sem carteira ou autonomia, empregadores sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar (mais comum em áreas rurais).
Entre 2018 e 2019 houve um acréscimo de 1,8 milhão de ocupações. No entanto, 446 mil são sem carteira assinada e 958 mil são de trabalhadores por conta própria sem CNPJ. O quantitativo de trabalhadores domésticos praticamente não teve variação. De 6,2 milhões em 2018 alcançou 6,3 milhões em 2019.
Os dados são fornecidos pelo IBGE, que é fonte fundamental para tal tipo de análise. Segundo o apresentado infere-se que a afirmativa é incorreta. O percentual de trabalhadores informais em 2019 é de 41,3% , alcançando um recorde desde o início da série em 2012, quando o trabalho com carteira assinada aumentou substancialmente.
RESPOSTA: ERRADO