Em 2004 foi criada a Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira. A proposta é de auxiliar os Estados-Membros da UE e os países associados ao Tratado Schengen a proteger as fronteiras externas da área de livre circulação da UE.
Uma vez que não há controle permanente nas fronteiras dos países que compõem o Espaço Schengen, proteger os limites externos é de extrema importância, seja com a Guarda Costeira Europa ou com outras unidades de controle terrestre e aéreo.
Anualmente são quase 700 milhões de pessoas que atravessam as fronteiras externas da Europa, sendo que muitas delas entram de forma ilegal.
Para prevenir esse tipo de ação e proteger a vida daqueles que se arriscam para tentar entrar em um país europeu, existe a Frontex. Sendo uma agência da União Europeia, ela está incluída em seu orçamento. Recebe também contribuições dos Estados que participam do espaço Schengen.
A grande crise migratória aconteceu até 2015 em consequência do crescente número de migrantes irregulares que buscam chegar aos estados União Europeia, através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia do Sul. E, o número de mortes no Mediterrâneo, por conta de travessias perigosas é assustador. As estimativas globais são de que mais de 22 mil imigrantes morreram entre 2000 e 2014.
A grande rota era que buscava o Mediterrâneo e, depois, através da Turquia e da península Balcânica. Mas, as rotas utilizadas pelos migrantes variaram desde a grande crise de 2015 porque Grécia e Turquia passaram a controlar mais suas fronteiras e países dos Balcãs, como Eslovênia e Sérvia, fecharam fronteiras. Esses Países só autorizam entrada de migrantes que possuam visto válido. Tal decisão praticamente bloqueia a rota dos Bálcãs. Mais ao norte da Europa, Estônia, Lituânia e Letônia construíram cercas para evitar que se tornassem caminho alternativo.
Por isso houve o aumento do fluxo de refugiados através de outras rotas como as do sul da França, da Itália e da Espanha.
E, apesar de que a diminuição do fluxo total de refugiados tenha diminuído desde 2016, os números ainda são, segundo dados do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e da Frontex , bastante altos .
De 204.750 chegadas em 2017, o número caiu para 150.114. Continuam sendo, porém, refugiados de regiões em guerra, como na Síria, ou sofrem com caos político e econômico, além de disputas étnicas, como diversas regiões do continente Africano.
E, no ano de 2018, o Estado da União Europeia que teve o maior fluxo de imigrantes ilegais, vindos primordialmente do continente africano, foi a Espanha.
Conclui-se, portanto, que a afirmativa está correta.
RESPOSTA: CERTO