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ID
3771109
Banca
Quadrix
Órgão
CRN - 9
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Mais de quinhentos migrantes chegaram à ilha grega de Lesbos, na costa próxima à Turquia, “um aumento sem precedentes”, indicou uma fonte diplomática grega no dia 30 de agosto de 2019. Os migrantes viajaram em treze navios e, entre eles, havia 240 crianças, segundo autoridades locais e ONGs. Foram transferidos para o campo de Moria, onde “quase 11.000 pessoas estão aglomeradas, quando a capacidade é de apenas 3.000”, disse a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Internet: <https://istoe.com.br>(com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e refletindo sobre temas correlatos, julgue o item.


A Espanha tem recebido milhares de imigrantes ilegais africanos, tendo se tornado a principal porta de entrada desses indivíduos na Europa, em 2018.

Alternativas
Comentários
  • Em 2004 foi criada a Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira. A proposta é de auxiliar os Estados-Membros da UE e os países associados ao Tratado Schengen a proteger as fronteiras externas da área de livre circulação da UE. 
    Uma vez que não há controle permanente nas fronteiras dos países que compõem o Espaço Schengen, proteger os limites externos é de extrema importância, seja com a Guarda Costeira Europa ou com outras unidades de controle terrestre e aéreo. Anualmente são quase 700 milhões de pessoas que atravessam as fronteiras externas da Europa, sendo que muitas delas entram de forma ilegal. 
    Para prevenir esse tipo de ação e proteger a vida daqueles que se arriscam para tentar entrar em um país europeu, existe a Frontex. Sendo uma agência da União Europeia, ela está incluída em seu orçamento. Recebe também contribuições dos Estados que participam do espaço Schengen.
    A grande crise migratória aconteceu até 2015 em consequência do crescente número de migrantes irregulares que buscam chegar aos estados União Europeia, através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia do Sul. E, o número de mortes no Mediterrâneo, por conta de travessias perigosas é assustador. As estimativas globais são de que mais de 22 mil imigrantes morreram entre 2000 e 2014. 
    A grande rota era que buscava o Mediterrâneo e, depois, através da Turquia e da península Balcânica. Mas, as rotas utilizadas pelos migrantes variaram desde a grande crise de 2015 porque Grécia e Turquia passaram a controlar mais suas fronteiras e países dos Balcãs, como Eslovênia e Sérvia, fecharam fronteiras. Esses Países só autorizam entrada de migrantes que possuam visto válido. Tal decisão praticamente bloqueia a rota dos Bálcãs. Mais ao norte da Europa, Estônia, Lituânia e Letônia construíram cercas para evitar que se tornassem caminho alternativo. 
    Por isso houve o aumento do fluxo de refugiados através de outras rotas como as do sul da França, da Itália e da Espanha. E, apesar de que a diminuição do fluxo total de refugiados tenha diminuído desde 2016, os números ainda são, segundo dados do ACNUR  (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e da Frontex , bastante altos . 
    De 204.750 chegadas em 2017, o número caiu para 150.114. Continuam sendo, porém, refugiados de regiões em guerra, como na Síria, ou sofrem com caos político e econômico, além de disputas étnicas, como diversas regiões do continente Africano. E, no ano de 2018, o Estado da União Europeia que teve o maior fluxo de imigrantes ilegais, vindos primordialmente do continente africano, foi a Espanha. 
    Conclui-se, portanto, que a afirmativa está correta. 
    RESPOSTA: CERTO
  • A Espanha se tornou a principal porta de entrada de imigrantes ilegais vindos da África em 2018, recebendo 57.250 pessoas que cruzaram o Mar Mediterrâneo, o dobro do registrado em 2017, revelaram dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM) nesta quarta-feira (2).

    fonte: https://noticias.r7.com/internacional/espanha-foi-principal-entrada-de-migrantes-na-europa-em-2018-02012019