a) em subsolos e porões, sobretudo quando próximos de lençóis freáticos, a fim de evitar sobrecarga nos pisos superiores do edifício.(ERRADO) b) separados das áreas de consulta, observando as temperaturas e graus de umidade relativa adequados a cada suporte.(CORRETA)
c) sob insolação permanente(ERRADO), para que não proliferem fungos e outros micro-organismos nocivos aos seus diferentes suportes.
d) em ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes desprovidas de filtros bloqueadores.(ERRADO)
e) em áreas de depósito amplas, acima de 200 m2, de preferência sem compartimentos interno(ERRADO)
Letra B
até mais!
Em subsolos e porões o ambiente é muito úmido, portanto não há conservação.
Sob insolação permanente também não há conservação pois a temperatura do arquivo será muito alta e haverá deterioração.
Sob iluminação também não há preservação, pois há envelhecimento do papel.
E quanto à alternativa "e", não faço a mínima idéia!!!
Abaixo, transcrevo algo mais esclarecedor:
Agentes exteriores que danificam os documentos
Físicos:
- Luminosidade - a luz é um dos fatores mais agravantes no processo de degradação dos materiais bibliográficos, por isso, deve-se evitar a exposição dos documentos à luz natural (luz solar) e ainda à reprodução , pois tais fatores causam o envelhecimento do papel. - Temperatura – Temperaturas demasiado altas ou baixas aceleram a degradação do papel, que encontra na casa aproximada dos 22º sua temperatura ideal. - Umidade - o excesso de umidade, bem como o clima muito seco também contribui para a aceleração do processo de envelhecimento do documento.
Esses dois últimos fatores (temperatura e umidade) são extremamente comuns a nossa realidade de país de clima tropical. A umidade é o conteúdo de vapor d’água presente no ar atmosférico, resultante da combinação dos fenômenos de evaporação e condensação d’água, que estão diretamente relacionados à temperatura do ambiente.
Todo o papel possui uma característica comum: o seu caráter higroscópio, ou seja, toda a fibra de papel absorve água e perde água de acordo com a taxa de umidade existente no local em que está sendo mantido. Essa oscilação de umidade faz com que as fibras se dilatem ao absorver excesso de umidade e se contraiam ao perder umidade. Esse movimento brusco de contração e dilatação ocasiona rupturas na estrutura do papel, causando o seu enfraquecimento.
A taxa adequada para a manutenção de um acervo é a seguinte: temperatura de 22º a 25ºC, umidade relativa de 55%. A medição da temperatura se faz com o uso de termômetros, e a de umidade com higrômetros, podendo-se utilizar também o termoigrômetro (junção dos dois equipamentos).
Conforme Elvis C. Miranda